Os dois foram passando e a cada dia Mark se apaixonava mais um pouquinho pelo menino de cabelos – agora tingidos. – de cinzento tal como esse que também retribuía do mesmo sentimento. Porém Mark estava se sentindo inseguro em relação a isso, algo dentro de si lhe dizia que ele não devia avançar mais com esse sentimento.
Donghyuck, como é óbvio, notou a grande ausência do amigo na sua vida e isso o deixou preocupado e também inseguro. Eu não estou fazendo o meu melhor? Não demonstro o suficiente? Várias e várias coisas se passavam na cabeça do menor e todas sem qualquer resposta.
Finalmente eles estavam voltando para o internato e desde a hora que saíram de casa do Lee e entraram no carro do pai desse, não dirigiu uma palavra sequer ou um simples olhar ao mais novo.— Mark... – Donghyuck sussurrou, tentando chamar à atenção do amigo.
Mark apenas suspirou e continuou a olhar o lado de fora da estrada e do céu que ia escurecendo cada vez mais. Ele não tinha coragem de olhar para o amigo quanto mais lhe dizer algo.
Até que Donghyuck teve uma ideia, só não sabia se Mark iria o responder. Pegou o aparelho, que antes ocupava o seu bolso do casaco e abriu o aplicativo das mensagens com Mark.You|
O que você tem, cara?Mark sentiu o seu telemóvel vibrar e o retirou do bolso. Ao ver quem era e ler a mensagem suspirou, pelos menos seria mais fácil assim.
|Mark ♥
não sei, eu estou meio confuso.You|
E é se afastando que vai ficar melhor?|Mark ♥
talvez....Donghyuck olhou para o lado e estreitou os olhos na direção do amigo, ele estava sendo um pouco infantil. Voltou a guardar o telemóvel e aproximou-se do amigo, colocando a sua mão sobre a do Lee. Esse com o toque repentino, recolheu a sua mão e a colocou longe da de Donghyuck.
— Mark, você nunca fez isso... – sussurrou.
— Desculpa, é que... – fixou o seu olhar no de Donghyuck e as palavras que antes estavam prestes a sair, desapareceram o deixando sem o que dizer.
— É que o quê, Mark? Eu fiz algo?
— Não, você não fez nada. – deu um sorrisinho fraco. – Eu é que estou um bocado confuso com esta nossa aproximação, com o fatos de eu gostar de você e você de mim.
— Você pode, perfeitamente, falar disso comigo.
— Eu sei, só que eu sinto-me um bocado estranho ao pé de você agora. – confessou.
— Ah... – voltou a afastar-se de Mark. Na sua cabeça, Mark estava deixando de gostar dele e isso o afetava pois era sempre o que acontecia quando ele se entregava a alguém.
Por isso que ele preferia se isolar e não gostar ninguém, no final todo iam embora e o deixavam sozinho.
Já Mark quis chorar por estar a ser assim. Ele não queria mas aquela sensação estranha dentro de si, parecia comandar tudo. Até mesmo o aquilo que ninguém nunca conseguiu, o coração e cérebro.☄ ‹ 🍉 › ☄
Ao chegar no internato, a diretora estava lá presente mas destas vez com um termo preto e com um semblante triste e algumas mulheres da limpeza. A notícia tinha corrido pelo internato inteiro durante aquele mês de férias, só os que foram para casa é que não sabiam o que havia acontecido.
Ambos os garotos se aproximaram e se reverenciaram para todos ali presentes, sendo educadamente retribuidos. A diretora forçou um sorriso e lhes deu ordem para entrarem.
— Está tudo muito silencioso, não é Mark? – Donghyuck perguntou curioso. – SunGi nem sequer está ali para receber os estudantes que foram de férias.
— Você tem razão, ela não está presente.
— Espero que ela esteja bem. – deu um sorriso e continuou a andar na direção do seu dormitório, deixando Mark para trás.
Mark observava o menor se afastar e suspirou, ele sentia-se perdido. Ia fazer o mesmo que Donghyuck, seguir para o seu dormitório também porém sentiu uma mão em seu ombro. Não havia força exercida no local, era como se alguém lhe quisesse dizer algo.
— Lee Minhyung, eu preciso lhe contar uma coisa. – disse a diretora assim que o rapaz se virou. – Como você sabe, Choi SunGi era muito próxima de muitos alunos nossos principalmente do Donghyuck.
— Ela não estava presente ali fora como de costume.
— Pois não, ela está internada no hospital às portas da morte porque... – engoliu em seco. – durante muito tempo ela escondeu de todos que tinha uma doença e essa doença está acabando com ela.
— E-Eu não sei o que dizer...
— Eu só lhe vinha dizer para não contar nada ao Donghyuck, ele vai saber por ela mesmo... – Mark pôde ver as lágrimas acumuladas nos olhos da mulher mais velha e sentiu pena. – Ela vai lhe deixar uma carta com tudo que ela queria dizer.
— Mas não tem mesmo cura?
— Antes tinha, mas ela foi adiando os tratamentos.
— Eu queria ficar bravo com a Mrs. Sun por isso mas não é o momento exato...
— Pois, continue o que ia fazer. – forçou um sorriso e virou as costas ao mais novo, saindo lentamente pelo corredor.
Mark suspirou e começou a andar na direção do seu dormitório. No trajeto, cumprimentava e até ficava uns dois minutos a conversar com os amigos mas logo voltava a caminhar. Abriu a porta do seu dormitório e deu de cara com um garoto, esse que ele não conhecia de lado nenhum.
— Quem é você? – perguntou enquanto colocava a sua mala no chão.
— Huang Renjun, sou chinês e bem, me mudaram para aqui. – deu um sorriso. – Espero que nos demos bem...qual é o seu nome?
— Mark ou Lee Minhyung, como quiser.
— Mark é um nome legal. – sentou-se na cama que seria a sua.
— Porquê que te mudaram de dormitório, Renjun?
— Eu e Lee Taeyong começamos a nos desentender.
— Ah, você o conhece. – sussurrou.
— Sim, mas não me dou nada com ele. – sorriu. – Eu vou no banheiro, qualquer coisa me chame.
Renjun levantou-se e entrou no banheiro, deixando Mark um pouco confuso. Deu de ombros e atirou-se para a sua cama, essa que ele estava morrendo de saudades.
•••
Notas: OIII!!! como estão? ♥
acreditam que WITS "written in the stars" já fez dois meses e eu não dei conta disso? KSKSKKSKSKS irresponsável? eu? sou mesmo :')
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written in the stars ▫ markhyuck
عاطفيةonde donghyuck, desde novo, possuía uma fobia de conhecer pessoas novas e que o fazia isolar-se. ou onde mark é mandado para um internato e ao ver donghyuck sozinho no canto, começa a tentar socializar com ele a partir daí. [ markhyuck • gay couple...