written in the stars ▫ markhyuck

11.

Um mês depois e Mark estava de volta ao internato. Recebeu ótimos conselhos do seu progenitor e da sua nova madrasta, essa que aparentava ser muito rigorosa, porém tinha um sorriso lindo nos lábios e era extremamente simpática. Entrou pelo portão grande de cor verde e caminhou, observando tudo ao redor até estar frente a frente com a diretora e SunGi na porta principal do internato.

— Espero que venha mudado, Lee Minhyung! – a mulher de termo preto disse. – Entre e acompanhe SunGi até sua sala.

— Sim, senhora diretora. – fez uma reverência e desviou o seu olhar para SunGi, que não o encarava com uma boa cara. – Boa noite, Mrs. SunGi.

— Venha. – disse ríspido e começou a andar pelo corredor pouco iluminado. – Estou tão desiludida consigo, Mark...

— Eu sei... Me desculpe.

— Eu realmente pensei que você fosse um bom amigo para o Donghyuck, mas, – olhou o garoto por cima dos ombros. – Me enganei! Como sempre!

— Eu realmente lamento muito por ter desiludido todos vocês mas, eu estava sendo enganado! – levantou o tom para a mais velha. – Eu adoraria voltar a ser amigo do Hyuck mas é meio impossível sabe... Eu errei, feio, eu sei mas, eu estou realmente arrependido por tudo!

SunGi o encarava seriamente. Não conseguia dizer nada, apenas suspirou e continuou caminhando pelo corredor. Entraram na sua sala e a mulher deu-lhe algumas folhas, as regras que ele tinha que cumprir.

— Regras? Porquê regras? – questionou confuso.

— Não o queremos, durante uns tempos, perto de Donghyuck e, nessas folhas – apontou para as mesmas que estavam nas mãos do adolescente. – estão as regras que terá de cumprir!

— Eu não me vou aproximar dele, ele não quer! – rasgou as folhas. – Não preciso destas regras inúteis, ok? Isso faz-me sentir como se fosse um animal.

— Mark, escute-me... – suspirou. – Donghyuck, agora, deve ter medo de você.

— Eu sei. – suspirou. – Eu não sabia que ele me considerava tanto assim...

— Você foi o seu primeiro amigo.

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Donghyuck caminhava pelo corredor na companhia de Lucas e Jaemin, quando Mark passa pelos três, os deixando a olhar para trás. Donghyuck estremeceu porém ignorou a presença do mais velho ali no internato e continuou a andar com os outros dois ao seu alcance.

— Mark está de volta, hein! – Jaemin disse.

— Infelizmente! – Lucas tinha uma cara fechada e pouco ou nada dizia. – Eu não sei como não o expulsaram pelo que ele fez ao Hyuck!

— Eu não sou nada de tão especial ou importante para isso acontecer...

— Isso não quer dizer nada, ok? Você poderia ter ficado bem pior!

— Nisso eu vou ter que concordar com o Lucas, Hyuck!

— Sim, eu também concordo mas, vamos enterrar este assunto, ok?

— Está morto e enterrado! – Jaemin colocou o braço por cima dos ombros de Donghyuck. – Você quer ir jogar um pouco de basquete?

— Não sei jogar.

— Eu ajudo! – Lucas sorriu.

Seguiram para a quadra, conversando aleatoriamente e outras vezes, rindo do ar até. Entraram na quadra, mas virão algo que nunca esperavam encontrar. Jeno, o menino considerado nerd aos amassos com um outro garoto.
Jaemin estava confuso e um tanto magoado.

— Wow... – Donghyuck estava boquiaberto. – Mas o Jeno na-

— Donghyuck não diz nada, só prossegue com a partida! – Jaemin disse e logo caminhou na direção para pegar as bolas.

Jaemin pegou as bolas e começou a arremessá-las para chão, essas que fizeram um barulho alto e assustaram os outros dois ali que se amassavam. Jeno olhou para Jaemin, Jaemin olhou para o garoto ao lado de Jeno e o garoto olhava para os dois, completamente perdido e envergonhado.

O garoto pegou a sua mala e saiu da quadra, sendo seguido por Jeno e Jaemin os encarava com uma carranca bastante séria. Os outros dois que estavam ali para jogar nada diziam, apenas trocavam olhares curiosos porém confusos.

— Jaemin. – Lucas o chamou enquanto fazia uma cesta. – Ele não gostava de você?

— Não sei, ele lá sabe!

— Mas você gostava dele não é Jaemin? – Donghyuck aproximou-se do amigo. – Infelizmente, as pessoas só nos sabem desiludir...

— Começo a achar que o Jeno e o Mark são parecidos! – Lucas disse. – O quê? Eles magoaram dois amigos meus recentemente e eu não posso fazer nada porque não me deixam!

— Lucas deixe isso! – Jaemin suspirou. – Podem continuar, eu vou beber água.

Os outros garotos assentiram, porém mal sabiam eles que ele estava indo procurar os outros dois. Ele não iria brigar apenas pedir satisfações.

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Mark estava deitado no chão do seu dormitório, de fones nos ouvidos e com os pensamentos a mil. Desde que chegou, todos o olhavam estranho e até aqueles lhe falavam, deixaram de o fazer. Se ele sabia a razão disso? Sabia e estava triste por isso.

Em cima do seu peito,uma foto de família e dentro do seu peito, uma angústia enorme. Estava a ser difícil aguentar as lágrimas que tanto queriam sair mas a música melancólica que tocava também não ajudava.
As lágrimas começaram a descer e Mark deixou, deixou elas escorrerem e com elas, uma sensação de culpa o invadiu.

Donghyuck que estava voltando para o seu dormitório, parou na frente da porta do de Mark e ficou ali encarando a mesma. Suspirou e decidiu bater na mesma.
Lá de dentro e de forma abafada, Mark pediu para quem quer que fosse esperasse e lá o garoto se encostou na parede.

Mark esperava ver todos, menos Donghyuck ali.

— O-O que faz aqui? – questionou, ainda tentando enxugar as lágrimas.

— Chorando? Porquê?

— Eu perguntei primeiro. Porquê que está aqui?

— Não sei, bati por instinto. – deu de ombros.

— Pensei que não quisesse ser mais meu amigo, sabe...

— Eu não disse, em momento nenhum, que queria voltar a ser, ok? Instinto, sabe o que é? – suspirou e desviou o olhar para os olhos negros do canadense. – Porquê que está chorando?

— Tudo. Eu estou triste por causa de tudo! – suspirou profundamente e baixou a cabeça. – Eu sinto-me mal por ter feito aquilo com você! Você não é mais meu amigo e perdi todos os meus outros amigos...

— Hm, boa noite Minhyung! – sorriu forçadamente e saiu caminhando para o seu dormitório.

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Notas: o que estão achando da história? Devo mudar algo?