15.

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Donghyuck desde o dia em que desmaiou na biblioteca, estava internado no hospital e isso o impedia de estudar ou ver os poucos amigos que tinha. Mas Mark, ele via todos os dias já que ele tirava horas do seu sono para o ver ou para pensar no mais novo.

— Você continua vindo aqui porquê? – insistiu em saber.

— Eu sou seu amigo, amigos fazem isso. – sorriu.

— Mark, você vai se dar mal se continuar a vir me ver.

— Cara, até parece que você não gosta da minha companhia. – fingiu estar ofendido.

— Você me coisa todo, por isso que tou reclamando. – cruzou os braços e formou um biquinho com os lábios.

— Como assim eu te coiso todo?

— Você me deixa todo bobinho quando diz que está pensando em mim, vem me ver e até me diz coisas bonitas mesmo eu estando uma lástima. – disse. – Você é o melhor amigo que eu podia ter.

— Desculpe por ter falhado com você naquela vez, 'tá? – sorriu e pegou na mão do Lee mais novo. – Tem fome?

— Muita. – esfregou a barriga. – Você podia ir me comprar uma sanduíche não é Marky?

Mark estranhou o apelido mas sorriu. A forma como o mais novo o pronunciou tinha sido fofa e isso despertou algo no mais velho.
Donghyuck observou o mais velho sair do quarto e suspirou, ele estava confuso.

Mark caminhava na direção da máquina das comidas sorrindo quando avista a diretora e SunGi avançando e conversando na sua direção. Optou por entrar na porta mais próxima que, para sua má sorte, era o banheiro feminino.
As mulheres ali presentes estranharam o garoto, mas não ligaram muito visto que este ficou apenas virado para porta e suspirando aliviado.

SunGi e a diretora entraram no quarto de Donghyuck e sorriam. O pequeno estava melhorando e isso era algo que se notava imenso, a sua cor já estava natural e as olheiras já não eram um grande problema.

— Olá querido! – SunGi pegou na mão do garoto. – Como está hoje?

— Bem! – sorriu.

— Lee Minhyung não tem vindo lhe ver, pois não? – a diretora se pronunciou.

— N-Não, porquê?

— Ele não tem ido às aulas da tarde e nem almoçado no refeitório. Os seus amigos não andam mais com ele. – disse. – Parece que ele durante a tarde desaparece do internato.

— Deve ficar no quarto dele.

— Talvez, mas se ele não comer vai acabar aqui também. – SunGi disse com um tom aborrecido. – Nós vamos indo!

— Sim. Até mais. – sorriu para as duas e suspirou aliviado. Elas eram persistentes pois todos os dias que lá iam perguntavam sempre o mesmo.

Passado alguns minutos, Mark entra no quarto de novo e desta vez com três sanduíches e uma água. Entregou ao mais novo e sentou-se no pequeno sofá, que ficava de frente para a cama do menino.

— Está ficando difícil de lhes mentir Mark. – Donghyuck mordeu um sanduíche.

— Concordo. Quase, mas quase que elas me apanharam. – riu. – Tive que me esconder no banheiro feminino.

— Ok. – deu uma risada. – Mas está ficando tarde, você tem que ir agora. – sorriu.

— Sim, você tem razão. – sorriu de volta e se levantou do sofá. – Até amanhã?

written in the stars ▫ markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora