le forme dell'amore

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Dia 6

Diferente dos dias anteriores, as coisas estavam bem mais agitadas hoje e Pietro resolveu pedir a ajuda de Frank para lavar as louças enquanto eu cozinhava e arrumava os pratos.

Era início da tarde e eu estava mais cansado do que no final de todos os dias que tinham passado. Frank era rápido com as louças e eu tentava alcançar seu ritmo no preparo da comida, como uma competição silenciosa onde nenhum dos dois anunciou o desafio mas os dois sabiam que estavam participando.

No final da tarde, Pietro nos deu quarenta e cinco minutos de descanso mudando a placa de 'Aberto' para 'Fechado' e meus braços não poderiam agradecer mais pela pausa.

Me arrastava até o banheiro para jogar um pouco de água no rosto e quem sabe afastar a indisposição que tomava conta de todo meu corpo. Frank parecia ter tido a mesma ideia que eu e molhava seu rosto enquanto eu entrava no banheiro.

Sua camiseta estava um tanto molhada, talvez por causa das louças ou da ideia de molhar o rosto, mas esta estava bastante colava em seu corpo me fazendo imaginar como ele ficaria sem ela, me dando mais um motivo para precisar jogar aquela água gelada no rosto.

Enchi as duas mãos com a água fria sentindo o impacto contra meu rosto em seguida, suspirando aliviado, mas como se ele pudesse ler minha mente, assim que levantei o rosto em direção ao espelho, vi o reflexo de Frank remover a camiseta molhada para que esta secasse fora do seu corpo.

Parecia impossível não analisar cada detalhe do corpo exposto a centímetros do meu, quase na minha frente, e mais uma vez aquele garoto baixinho me deixou em transe. Dessa vez olhando o reflexo do seu peitoral nu, onde também tinha outras tatuagens.

"Hey, Gee" Ele me despertou colocando a mão no meu ombro enquanto me olhava também pelo espelho, dessa vez sem desviar o olhar "Ainda me acha interessante?"

Quando me virei em sua direção ele estava ainda mais perto do que quando nos olhávamos pelo reflexo. Seu braço apoiado na pia atrás de mim deixava seu corpo, agora úmido, prensado contra o meu e em um surto de coragem segurei sua nuca o puxando para juntar nossas bocas em um beijo longe de ser delicado. Nossas línguas brutas deixava o beijo desajeitado, ainda que fosse bem prazeroso.

Sua mão gelada apertava minha cintura e puxei seu lábio inferior com os dentes chupando a argolinha do piercing que eu tanto observei, o ouvindo arfar baixinho e soltando uma risada, a qual foi abafada pelos meus lábios que selavam os seus antes de separar nossos rostos por completo.

"Então você estava mesmo dando em cima de mim?"

"Na verdade eu não estava" Mais um selar "Mas agora eu adoraria que tivesse feito"