Imagine Yeonjun

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Estavamos dentro do ônibus escolar. Para um acampamento, em Daegu.

Todos brincavam entre si e conversavam. Revirava os olhos quando um de meus colegas gritava ou fazia um som fino enquanto brincava.

- Está tudo bem, s/n? - uma de minhas colegas de sala que estava sentada ao meu lado, pergunta ao me ver suspirar mais uma vez. - Eles gritam demais, sinceramente!

- Estou bem - digo. - Porém estou com vontade de atirar todos pela janela do ônibus.

- Já estamos chegando, relaxa - diz me sacodindo de leve. 

Quando o ônibus parou, todos presentes ali comeoraram e bateram palmas. 

- Vamos lá crianças, sem algazarra - disse um dos professores responsáveis por cuidar dos alunos no acampamento. - Um de cada vez.

Após eu e o outros alunos terem saído de dentro do ônibus, caminhamos por uma trilha a qual tinha uma paisagem bonita, apesar de ser uma floresta, era encantadora! Tinhas várias flores e plantas que eu nunca havia vido na minha vida.

Era interessante.

Depois de andarmos por um tempo, conseguimos ver o acampamento, e duas casinhas de tamanho mediana de madeira que provavelmente seria uma cozinha e banheiro.

- Espero que não tenham esquecido de nada que estava pedindo na lista a qua entreguei pra vocês uma semana antes do passeio - disse uma das professoras também responsáveis. - Escolham um lugar para montar a barraca de vocês e lembrem-se, cada um ficará na sua barraca, nada de amigas dormirem numa barraca só ou algo do tipo. 

Um acampamento comum, exigeria que duas pessoas do mesmo sexo ficasse numa barraca só, mais esse passeio da escola não permitiu isso, pois segundos os professore haveria muita bagunça na hora de dormir e os meninos aprontariam.

Então, cada um na sua barraca.

Demorou um tempo para que todos montassem sua barraca corretamente, alguns alunos precisaram até de ajuda dos professores, já que não conseguiam montar. E isso não é surpresa.

São tudo um bando de doidos.

- Certo pessoal, reunem-se aqui - um dos instrutores do acampamento nos chama e todos nos fizemos um circulo aonde o mesmo estava. - A primeira atividade do acampamento, será a pesca! 

- Ferrou - um das minhas colegas sussurrou para a amiga que concordou.

- Todos sabem pescar com vará e anzol não é? - perguntou e alguns responderam que não, apenas poucos ali sabiam. - Não é muito difícil, creio que aprenderam rápido.

Ele explicou passo a passo para todos, do começo até o fim. As garotas gritaram de nojo quando souberam que teriam de enfiar a minhoca no anzol.

- Frescas - disse e peguei uma das varas e coloquei algumas minhocas em um pequeno pote. - Vamos nessa.

Caminhei até o lago e caminhei até o final de uma ponte de madeira, onde podiamos pescar e colocar o pé na água enquanto esperava fisgar algo.

Tirei um pedaço da minhoca e coloquei no anzol, não precisava colocar ela inteira ali, seria um desperdicio. 

- Agora é só esperar.

[......]

Já era de madrugada, fizemos muitas atividades o dia inteiro, meu corpo estava doendo. Eu não estava acostumada a exigir demais de meu corpo. 

- O que faz acordada, S/n? - pulei fazendo eu me molhar um pouco já que meu pé estava na água. - Desculpe.

- Yeonjun caramba - digo me alevantando. - Que susto!

- Você ainda está brava comigo? 

- O que? - pergunto confusa. 

- Você ainda está brava comigo? - perguntou novamente. - Não falou comigo na escola, nem no ônibus. Ainda está magoada?

- Talvez.

- S/n me desculpe, não queria ter te magoado okay? - disse e segurou minha mão, o que me fez recuar. - Eu não queria ter tomado seu toddynho.

Rio e balanço sua mão que estava ainda entrelaçada na minha. Eu sei que é infantil, mas poxa, era meu último toddynho!

O garoto após conseguir segurar o riso me abraça em seguida, fazendo carinho em meu cabelo.

- Você está me devendo um toddynho - digo e selo de leve sua bochecha. - E eu não estou brincando!

- Okay okay - diz. - Agora vamos, já vai amanhecer.

Caminhamos até as barracas e antes de entrar o mesmo pergunta. - Agora somos amigos de novo, não é? Sem nenhum ressentimento?

- Sim - rio. - Até mais que amigos, se quiser.

Após piscar para o mesmo adentro a barraca sorrindo boba.

- Espero que ele tenha pegado a indireta.

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