Loucura de Prazer

Capítulo 5 - Envolvimento.

Acordo com meu celular tocando, quando vejo no visor, era Caleb.

- Porque você ta me ligando essa hora? - eu disse, com voz de sono.

- Não sei se você lembra, mas ontem deixei minha moto na agência pra ir no seu carro. Agora preciso de uma carona - e riu.

- Antes eu tivesse deixado você ir na sua maldita moto, em meia hora passo ai.

- Seu bom humor diurno é contagiante - continuou rindo.

- Eu sei, até daqui a pouco - e desliguei o telefone.

Levantei, fui até o banheiro e me taquei no chuveiro de roupa e tudo. Depois que despertei, tirei minha roupa molhada e tomei banho. Sai do chuveiro, me sequei e fui pelada ate o meu quarto. Coloquei uma calcinha vermelha, um short jeans e uma blusa de croché vermelha, que não permitia que eu usasse sutiã. Botei minha sapatilha, joguei meu cabelo para o lado, peguei minha bolsa e fui para garagem pegar o carro.

Depois de dirigir por alguns minutos, cheguei em frente a casa de Caleb. Ele estava lindo, com uma calça jeans e uma blusa social.

- Pensei que minha carona não fosse chegar e vendo quem vai me dar carona, acho que vou acabar deixando minha moto por um bom tempo parada na garagem da agência mesmo - rimos juntos.

- Vem cá seu bobinho - segurando a nuca dele, beijei sua boca.

- Assim fica difícil não começar o dia bem - nós rimos.

No caminho para o trabalho, ele me fez rir muito, contando histórias sobre a infância dele. Me contou que pensava que fosse o Tarzan e assim rasgou várias cortinas de sua mãe.

Quando chegamos na agência ele segurou minha mão. Eu fiquei tão sem graça, a agência estava lotada. Então tirei minha mão da dele e fingi que iria amarrar meu cabelo. Eu não quero ser vista assim com ele, é muito cedo, sim eu sei que ele ja me dedou, isso é uma intimidade muito maior do que o simples ato de dar as mãos. Mas aquilo, seria como assumir que nós temos "algo" para todo mundo e eu não queria isso.

Eu fui para a minha sala e ele pra dele. Passamos metade do dia sem nos falar, até que chegou a hora do almoço. Tive que ir almoçar sozinha, ja que Akira não tinha ido para o trabalho, aposto que passou a noite com Alex e perdeu a hora.

Abri a porta do carro e joguei minha bolsa no banco de trás. Fui dirigindo até o Subway mais próximo, antes de sair do carro, fui pegar meu casaco, branco de malha, que estava na minha bolsa. Quando olho pro chão do carro, vejo que a jaqueta de Caleb estava la. Nosso jantar foi tão diferente do que esperávamos, que esqueci que um dos motivos que levaram a nos encontrar era a entrega dela.

Fui até o Subway e comi, e ja que não tinha ninguém para conversar e passar o resto do tempo, porque Akira tinha faltado, fui comprar um vestido. Entrei na Divoux, uma loja de vestidos e sai de la com um preto longo, maravilhoso e um vinho super sensual, de cetim, colado no corpo.

Quando cheguei na agência, peguei a jaqueta de Caleb e fui levar para ele. Cheguei até a sala dele e bati duas vezes na porta.

- Pode entrar - ele disse.

- Oi, sou eu - disse com um sorriso no rosto - acho que acabei esquecendo de te devolver de novo.

- Ah é, minha jaqueta, ja tinha esquecido - e riu.

- Então ja vou indo - coloquei a mão no bolso do short - tenho muito trabalho ainda.

- Calma - ele disse com um sorriso malicioso no rosto.

Ele veio andando na minha direção, e me deixou contra a parede. E apoiou as duas mãos na parede, ficando com seu rosto a centímetros do meu.

- Eu to doido pra tirar sua roupa, te jogar nessa mesa e te foder, mas se você não quiser, eu deixo você ir embora agora - ele me olhava intensamente, parecia que seus olhos tinham escurecido naquele momento.

- O que eu mais quero agora é que você me jogue na mesa e me foda - respondi, olhando em seus olhos.

Ele me levantou no colo, encaixando minhas pernas nele. Me colocou sentada na mesa e junto com ele fui jogando tudo que tinha no chão. Ele desamarrou minha blusa e começou a chupar meus seios. Eu desci minha mão e abri a calça dele, tirando pra fora o pênis dele, que ja estava duro. Com rapidez, ele abaixou meu short, colocou minha calcinha para o lado e começou a fazer sexo oral em mim. Enfiei a unha nos seus ombros e comecei a me contorcer. Que sensação maravilhosa, ele sabia usar a língua muito bem. Logo que ele se levantou, começou a meter, com força. Me virou de costas, me colocou de quatro e eu me apoiei na mesa. Ele deu dois tapas na minha bunda que poderiam doer, mas naquele momento a única coisa que eu conseguia sentir, era prazer. Eu estava extasiada, fazia tempo que não me sentia daquele jeito. Comecei a gemer e ele me levantou, juntou meu corpo ao seu, tampou minha boca e continuou metendo. Colocando as mãos pra trás, enfiei as unhas na cintura dele. E logo nós gozamos juntos.

Enquanto nós colocávamos a nossa roupa, alguém bateu na porta.

- Quem é? - ele disse.

- Sou eu, Eric, vim falar sobre meu projeto com o senhor.

- E agora? Como vou sair com essa cara de pós foda daqui - falei sussurando, quando começamos a rir juntos.

- Han.. É.. Você pode voltar mais tarde Eric? - continuamos rindo.

- Mas o senhor marcou às cinco comigo - disse eric, insistente.

- É, mas agora não da, volta mais tarde, por favor.

Que situação constrangedora, meu Deus. Imagina se Eric me encontra la dentro, com aquela cara, que dizia claramente que eu tinha acabado de transar.

- Porque voce me fez rir? - disse ele me segurando pela cintura.

- Eu só ri junto com você - dei um beijo nele e começamos a rir - Eu ja vou indo, tenho muito trabalho em cima da minha mesa.

- Ah, não vai não - ele disse me enchendo de selinhos.

- Vou sim - ri e tirei as mãos dele da minha cintura.

Quando sai da sala dele, tentei ser o mais natural possível. Mas não adiantou, acho que todos acabaram percebendo. Fui para minha sala o mais rápido possível e voltei ao trabalho.

Às 22hr consegui sair do trabalho, quando entrei no carro, Caleb apareceu.

- Será que você não toparia dar uma volta comigo de moto? - ele disse, com um sorrisinho fofo na cara, tentando me convencer.

- Se eu não estivesse tão cansada, eu iria, juro.

De repente, ele entra no carro e fica no banco do carona.

- Mas eu queria ficar um tempo a mais com você hoje - deu um sorriso malicioso, colocando a mão na minha perna.

- Hum, sabe o que eu to afim de fazer a muito tempo?

- O que? - ele perguntou, intrigado.

- Dar uns pegas no banco de trás que nem adolescente - rimos juntos.

- É pra ja - ele disse, me levando para o banco de trás.

Ele sentou e me colocou no colo dele. Fui beijando seu pescoço levemente, depois mordi sua orelha. Começamos a nos beijar bem devagar. Ele segurou meu cabelo e passou a língua no meu pescoço. Começou a beijar minha orelha e a respirar perto dela, que fez com que eu ficasse toda arrepiada. Depois de uma hora de beijos e carinhos, resolvemos ir pra casa, pois ja era quase meia meia noite.

- Até amanhã Shane! - disse ele, em cima de sua moto e logo ja não dava mais para ver ele.

Foi tão bom, ficar assim com ele. Me senti como uma adolescente. Quem diria que um homem faria eu me sentir assim de novo.