aceita?

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  Ando pelo corredor do dia e paro no armário retirando minha bolsa, hoje seria corrido como já havia mandado o relatório eu teria que lavar minhas roupas e organizar as coisas que Yumi mandou anteontem para enfeitar mais o quarto...

-está ocupada?- me viro sentindo o brilho de seus olhos e a espreçao despreocupado segurando sua mochila.

-estou...- tranco meu armário e saindo na sua frente.- vai procurar as meninas não ocupadas.

-não eu quero você.- paro bruscamente perto da escada quando ele fica na minha frente se encotando na parede.- vai ser rapidinho ok? Somente uma conversa entre amigos...

  Suspiro cruzando os braços e o silêncio reina por alguns segundos até eu tomar força e negar com a cabeça.

-ja disse que não quero amigos e nem...

-distração.- ele termina me calando- olha eu não sou de dissistir ok? Vamos em um lugar calmo.

-tudo bem...- respondo sem esboçar sorriso ou espreçao.- não posso demorar que tenho que ir para a turma da noite.

  Ele sorri e oferece o braço que no caso passei direto descendo as escadas.


-consegue subir sozinha?- ele pergunta sentado no muro do fundo do Colégio onde era rodeado de árvores e grama bem aparada.

-onde estamos indo?- pulo no muro sentando do meu lado vendo o ar de complici dele.

-segredo.

  Da uma piscadinha e caímos do outro lado pegando cada um sua bolsa e seguindo a pequena trilha que tinha já formada, não era muito bonito desse lado do muro pois não tinha cuidados e muitas outras coisas... Mais era silencioso.

  Não sei a que momento suas mãos enroscaram na minha me deixando confusa e perdida tentando retirar, ele se virou para mim com maneio de cabeça mostrando onde estavamos.

-a Vila.- sussurro andando mais a frente.-mais como?

-os muros da escola é perto do Morro e eu descobri na minha primeira fulga para uma festa da vila.- ele responde pulando da mureta meio alta e me puxando minha cintura.- recomendo segurar minha mão.

-não vou me perder...- aviso olhando em seus olhos.- tenha certeza disso.

-não duvido mais tem pessoas com índole ruim aqui e mostrando que vc está acompanhada diminui o isco de briga.

  Ele retira os óculos mais antes de guardar eu tomo de sua mão e colo em meu rosto.

-nossa é fraco.- aviso vendo minha mão e depois olhando a ele.-porquê usa?

- digamos para não... Chamar a atenção.

  Dou de ombros e seguimos a dentro da cidade... Os olhares que cada um dava em nós era estranho mais confortável estando ao lado dele que sempre apertava ou acariciava minha mão.

  Ele no mostrou todos pontos da Vila meio grande para o nome, as coisas para a festilidades que comeceria meia noite de hoje... As lojas com pessoas sorrindo e comprando, os bares lotados, as luzes em formato de lampada na Praça era magnífico.

      As crianças brincavam de correr uma atrás das outras e sorrir sem medo e sem a preocupação que um dia pensei que nunca teria, elas eram diferentes das outras crianças que sou acostumada a ver no orfanato ou nas ruas de Seul.

-prontinho- repre surge no meu campo de visão ao meu lado sem o paletó da turma do dia e seus cabelos jogados para trás dando um ar sexy.

-obrigada repre.- era um polvo no espeto bem frito com cheirinho maravilhoso.

-não prescisa me chamar de repre...- ele diz olhando para sua comida timidamente.- acho que voce é muito voada na chamada ao ouvir meu nome.

-eu não decorei nem o meu!- falo em tom de brincadeira e ele sorri.- mais eu sei sim o seu... Eu só gosto de chamar assim.

-porque?- olho a de e dou de ombros -voce poderia me chamar chance como quase todo mundo.

-mais voce não esta acostumado a ser chamado de repre?- pergunto me virando a ele que nega.- então...

-sou acostumado a não me chamarem.- ele diz levando o olhar a mim.- assim como você.

-voce tocou em um assunto delicado.- aviso sem maldade e sem acidez.- eu apenas não posso ser chamada aqui.

-não vou perguntar porque sei que sairá um "não é da sua conta"- ele faz aspas com os dedos e sorri logo em seguida.- mais eu queria tentar...

-hum?- minha boca estava com o fruto a enchendo.

-eu gostaria de tentar te chamar sabe?- ele se aproxima e engulo tudo que estava em meus lábios.- ser alguém que possa te chamar.

-melhor não...-aviso olhando para mimha mão.- não estou assim tão.

        Não tenho tempo de proceguir, sua mão estava na minha nuca e minha cabeça levantada de encontro a sua. Seus lábios estavam nos meus calorosamente pedindo passagem, mais o que estranhei foi gostar levando a outra no se pescoço aproximando mais meu desejo.

amor de vampiroOnde histórias criam vida. Descubra agora