quarta onda.

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   Respiro profundamente saindo do banho o ar quente entrando em minhas narinas, eu estava mergulhada em pensamentos.

"-mo-m-morrer?
-sim senhor diretor- me levanto e cruzo os braços- morrer nas mãos do mestre, é a norma.
-que coisa maluca!- ele se joga na sua poltrona- isso é muito estranho...
-de qualquer forma eu não posso deixar ele me matar daquela forma- dou de ombros- irei ajudar os kuran mais meu destino esta logo atrás do Mestre.
-voce se mataria para ajudar os meus amigos?- ele me olha com receio.
-eles me ajudaram... E eu demorei a perceber que quando voce saí da organização não é para viver.- solto o ar pela boca.- e para isso preciso da sua ajuda."

  Meu destino estava marcado pela terceira vez e não seria mais no fim.

-pai amado- digo olhado para meu jantar que não deu muito certo- eu tenho que aprender a cozinhar.

  Ouço batidas na minha porta e com suspiro vou a caminho da ilustre visita.

-olá- meus nervos saem do ato quando dou para akemi.

-oi...- apenas dou um espaço para a mesma adentrar- oque devo a visita?

-a sabe como é- ela desdenha se jogando no sofá.- obrigatório e tudo mais, mestre não sabe onde enfiar as unhas do cachorrinho dele.

-como se voce fosse diferente- falo cruzando os braços.-aceita algo? Suco... Café.

-a não se preocupe estou bem.- afirmo indo pegar minha gororoba.- voce esta bem de vida desde que ganhou asas.

-asas que eu mesma consegui- me sento no sofá.- lutei por elas.

-vejo o quanto lutou- ela desdenha- qual foi o motivo? Aquele garoto?

  Levanto meu olhar alarmado.

-que garoto?- faço de desentendida.-voce esta confundindo as bolas.

-sério?- ela me olha e se levanta- ele pareceu tão bem do seu lado que pensei... Ser seu ficante. Estava enganada?

   Merda Yuki fica calma.

-sim voce estava enganada- sou de ombros- ele é só um bom e velho amigo.

-que bonitinho... Então acho que vou poder agarrar ele para mim- ela diz dando as costas e eu apertando a mão.- mestre quer as ferramentas da organização de volta ate amanhã de madrugada.

  Ela abre a porta e tento não pular na sua fuça.

-nos vemos depois... Maninha- ela mando um beijo e se vai. Merda ela vai cair matando o representante!

  Mais eu tenho que ter confiança né? É oque muitos dos livros que lo mandava, confiar no seu único e verdadeiro amor.

  Não sei quanto tempo fiquei sentada ali pensando nos meus atos mais algo bateu novamente na porta.

-olha se voce...!- meus labios se calam quando sinto o toque abruto- repre?!

  Ele me olha com desejo e me faz andar de costas onde bate a porta com tudo.

-essa noite meu anjo... Estou sedento por você!- ele diz encarando nossos olhares para então eu tomar a força.

   Com rapidez eu puxo a gola de seu uniforme e chocamos nossa boca de novo, nosso beijo louco um pelo outro, a palavra "confiança" ricochetava na minha cabeça a todo sentimento do toque em nossas língua.

amor de vampiroOnde histórias criam vida. Descubra agora