pequena conversa

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      Meus sentidos do braço se arrepiam quando o edredom me cobre até perto da cabeça e uma sombra se move calmamente e silenciosamente para o lado, meus olhos se abrem e vejo o repre em pé colocando sua calça e suas costas com as marcas da minha unha.
 
   Eu ainda estava cansada então apenas me sentei e ele veio até mim com um sorriso, estava meio frio...

-oque faz acordado?- resmungo esfregando os olhos- nem amanheceu direito.

-eu sei minha gata- ele afasta meus cabelos- afazeres de representante da turma, porque não volta a dormir?

     Afirmo manhosa recebem do um beijo longo e me cobrindo de volta, apenas deu tempo de fechar meus olhos e sumir na escuridão.

    Tudo estava organizado no quarto quando sai para o café da manhã e estudos extras curriculares, oque acatou a um caderno e uma caneta para anotações.
 
   A sala de refeição estava lotada, dou um suspiro derrotada pegando minha comida e saindo a procura de um cantinho... Achei perto da área de descanso.

   -olha- ouço uma voz feminina e os sentidos de caçadora despertam- Yuki... Bom dia.

-bom dia senhorita kuran- digo sobre o copo de suco de laranja.- oque devemos a horra de sua visita?

- ver como estão os alunos do dia- ela diz com calma- porque não esta comendo na sala de café?

-muito lotado- sussurro terminando minha panqueca.- com licença.

-espera!- ela chama segurando meu braço e olho para seu rosto com um leve sorriso- podemos conversar a sós?

      Ergo minha sobrancelha e ela suspira me soltando calmamente.

 -apenas uma conversa- ela diz e eu afirmo com a cabeça levemente.
   
       Minha cabeça não estava comandando direito e nada mais seria calmo que antes, iria começar minha caça hoje mesmo.

-então?- pergunto colocando minhas mãos no bolso do uniforme, havíamos saído e andamos por uma estrada de campo.- oque a senhora deseja falar.

-perguntar se você está de acordo com a minha escolha- ela diz com calma.

-não é como se eu tivesse escolha- gosto as palavras e ela suspira arrumando seu manto- e além do mais qualquer renda que me ingressar será de bom grado.

-porque fala assim?- olho para seu rosto pálido- todos nós temos escolha de vida.

-não uma órfã desgraçada abandonada pelos pais- ando mais ela para um pouco para trás- eu fui regeitada pela minha única família, no meu mundo não tenho escolha a não ser matar, matar e matar até meus 18 anos.

-mais voce não foi criada bem? Com carinho e...- ela é interrompida pela voz do seu esposo que lhe chama nós fazendo olhar para o mesmo.- querido.

-estavam andando um pouco?- ele sorri colocando as mãos no ombro da kuran que afirma voltando o olhar para mim- posso acompanhar?

-se importa Yuki?- ela pergunta e eu nego vendo eles se aproximarem- voce se importa de nós contar oque aconteceu na sua infância?

-não foi feliz- dou de ombros- isso podem ter certeza.

-mais voce estava naquele orfanato para ser adotada, ninguém pensou em lhe adotar?

-aquilo lá nunca foi um orfanato- olho para a pequena estrada e taco foda-se para tudo- aquilo era uma Central de treinamento.

-o minha nossa- diz a senhorita kuran- pensei que voce entrou em outra organização e o orfanato era...

-associado?- olho para os dois que afirmam- era só fachada... Sabe eu fui a primeira do mestre, Quando me abandonaram.

-então foi treinada pelo seu....Mestre?- pergunta o senhor kuran.

-bom sim... Três anos para eu enfim pegar uma arma- argumento passando um calafrio da minha pele- eu sempre tive nojo e raiva dos vampiros então isso não impediu de eu matar qualquer um.

  Os dois ficaram calados e eu divaguei sozinha enquanto olhava para frente...

amor de vampiroOnde histórias criam vida. Descubra agora