Meus olhos se abrem na escuridão e meus sentidos anti vampiricos se dessembolam quando algo arrepia minha pele, não era a minha colega de quarto pois ela estava em aula.
Não penso duas vezes em retirar minha adaga e no brilho da madrugada aponto ao vulto perto da porta e ataco sem demora, oque não esperava era o desviado rápido do mesmo do ataque.
-voce é boa caçadora.- diz a voz arranhosa- mais não tão boa quanto isso!
Ele então aponto para mim uma arma de ouro e lá eu tive de pensar rápido... Muito mais rápido que muitas outras vezes quando a arma atirou no meu ombro, caio na cama gemendo de dor.
-este é o aviso...- diz a voz arranhada- mexe com os puros sangue que não será de raspão sua pulga nojenta.
Ele então se vai e eu acabo olhando para cima da minha janela e a luz do luar entra com tudo.
-merda... Deixei minha garda baixa.- sussurro antes de cair em desmaio acobertada.-a minhas santas pressas!- ouço o grito de minha cologa de quarto e abro os olhos imediatamente sentindo a pontada.- Yuki fica parada!
-cala a boca...- comando sentando na cama e levando a não ensanguentada no ombro- merda...
-Eu irei chamar a lid-
-NÃO!- grito vendo ela parar no ato perto da porta.- eu estou bem... Fique na sua.
-mais...- com apenas um olhar ela se cala completamente- disperse o cheiro com álcool por favor.
Dou lhe as costas e vou a meu banheiro, com muita dificuldade retiro minha blusa pijama de bolinhas suja de sangue a jogando no chão e olhando pelo espelho.
Era um raspão bem profundo e chamativo que ainda tinha a bala dentro, aquilo daria trabalho. Depois de duas horas dentro do banheiro fazendo o curativo e retirando a bala enfaixei e joguei minha blusa uniforme por cima, meus cabelos não estavam ajudando muito.
Quando saí estava com a minha decisão tomada e decidida plenamente.
Falarei com Mestre e pedirei para me colocarem no dormitório do Sol....
Aqui eu ficarei com guarda baixa e isso provavelmente acontecerá novamente, do que distanciamento estarei tomando medidas extremas e revelando meu fracasso.
Mandei o segundo relatório ao Mestre e ele pareceu feliz em saber de tudo possível e venerável dos kuran, não sentia nada em relação a eles... Nem pena, rancor ou mágoa de merda nenhuma.
Mestre tende de ficar feliz comigo para me liberar de meus afazeres noturnos e diurnos, suspiro terminando de trançar os cabelos e com cuidado coloco meu terno preto com listras brancas do Colégio.
Pego meu celular e coloco no bolso para então meus cadernos e por fim minhas canetas na bolsinha. Ela estava deitada em sua cama com seu not última geração no colo e um lenço umedecido nas mãos, ótimo assistindo filmes triste e sentindo a tristeza que não tinha.
Reviro os olhos e abro a porta com o braço machucado, torço o nariz mais me recomponho... Terei de esconder isso melhor que cólica menstrual.
Pulei o café da manhã e já foi para a estrada da academia, não sei a que momento mergulhei em meus pensamentos mais apenas senti quando o representante me puxou pelo braço e entramos em uma sala vazia.
-que susto!- falo fingindo descaradamente que podia não bater nele, mais algo no seu rosto me fez arregalar os olhos- mais oque...
-aconteceu ontem a noite.- ele argumenta e se solta de mim.- apareceram no meu quarto e apagaram meu colega me pegando logo em seguida dando um soco.
-ele falou algo?- pergunto levando minha mão ao seu lábio onde ele afirma- quem fez isso?
-não sei... Senti alguém me olhando e quando me levantei ele seu o soco e me enforcou- ele então beija meus dedos- disse que não era para mexer com pulga caçadora ou se não morreria.
Arregalo meus olhos e ele afirma encostando nossas testas,eu teria de confiar nele...
-algo aconteceu comigo também- sussurro vendo seu olhar preocupado- ontem eles atiraram no meu ombro.
Seus olhos arregala e me afasto para mostrar o curativo e ouço um suspiro pesado.
-Yuki- ele sussura tocando o mesmo e não ouso levantar o olhar- porque disso?
-não sei...- resmungo abaixando a cabeça- olha eu vou entender se você quiser se afastar e...
-nem morto!- ele então me envolve com os braços e eu fico estática- Yuki essa não é primeira ameaça que recebo.
-então teve outras?- cruzo os braços com um sorriso divertido- não acredito que sou outra!
-última- ele argumenta me acompanhando com um sorriso- se você quiser claro.
-por favor.- aumento meu sorriso e abraço seu pescoço com ele encostando nossas testas.- você percebeu que alguém já sabe sobre nós certo?
-esse é meu temor- digo.- alguma coisa me diz que vai sair do nosso controle.
-se sair controlaremos.- sinto então seus labios no topo de minha cabeça- mais oque importa é nós dois.
Afirmo e ficamos ali, apenas ali abraçados.
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amor de vampiro
VampireYuki criada em um orfanato especializado em matar vampiros e outros seres místicos se vê enjaulada nas mãos do maior sangue puro que poderia existir, ela apenas foi para aquele lugar determinada a matar os sangues puros a mando do governo e nada...