por favor... me conte.

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       na minha cabeça apenas rodava as palavras daquele ser... apenas aquela frase sover o pai dele, que nem ao menos conheci ou sequer sei o nome. talvez eu tivesse enganada né? mais tentaria amenizar o estrago amanhã conversando com ele calmamente, agora eu só pensava nele... nele unicamente.
   
    estou andando a meia hora e quase perto da casa hotel do diretor, meus olhos via tudo escuro de mais por conta do cansaço... eu já estava com um conjunto de roupa que peguei na loja sem permissão caminhando lentamente para meu destino: seus braços. onde foi que encontrei na escuridão sem fazer barulho retirei todas as peças de roupas e escondi o vestido de sangue na minha mala que fica com um pequeno cadeado, ele me deixava no sentimento de proteção a largar meu futuro vermelho.
 
   me arrastei para ele e levantei o edredom, meu sonho estava usando uma blusa e uma cueca e entrei de vez nele sentindo sua pele com pele.

-oque...- ele sussura tentando se mover mais eu o calo abraçando sua cintura.

-por favor.- pelo com carinho e beijo suas costas.- por favor.

  Demora um pouco mais logo sinto sua mão na minhas e um "Aham" ficando calado logo em seguida.

-voce não faz meu futuro mamãe- ouço a voz longe mais perto ao mesmo tempo, para eu abrir meus olhos querendo se adaptar.- voltaremos e estou bem, não ligue mais.

  Apenas percebi que a voz estava atras de mim quando ele fez um pequeno movimento e voltei a fechar os olhos sentindo logo e leve peso do lado do nosso fuuton, sua mão logo tocou suavemente minha cabeça.

- eu a amo meu tesouro- ele sussurra me deixando mais abismada- você é meu único tesouro que talvez me abandone.

-porque eu faria isso?- sussurro com carinho e ele encolhe sua mão.- porque eu te abandonaria?

  Me viro finalmente e fitei seus olhos com o escuro que jamais pensei em ver, meus sentidos brotaram na hora.

-pensei que estivesse dormindo.- ele diz e leva sua mão a meu rosto- pela forma como chegou ontem parecia que não foi legal.

-realmente- concordo tocando sua mão- alguém ontem me parou na rua e me disse coisas desconectas.

  Ele então se assusta e arrepia sua pele, meu coração deu a batida errada.

-como oque?

-sobre você e sua família- não queria colocar pressão mais algo estava errado.- ele me olhou estranho e disse que era para perguntar como seu pai conheceu sua mãe.

  Sempre pense bem onde vai pisar... O chão ao redor pode ser uma vidraça ambulante, nesse caso não sei onde tirei aquilo mais vi nos seus olhos a interrogação.

-mais ninguém sabe sobre nós dois- ele se curva e olha para chão- voce disse algo para alguém?

-sabe que não- cruzo as pernas e deito minha cabeça nos joelhos- além do mais não sabemos nada sobre aquele homem que teve a noite no nosso espaço.

  Sussurro tristemente mais para mim.

-Não sei dá onde você veio ou até mesmo voce sabe sobre mim...- dou um suspiro- apenas que gostamos um do outro... Oque é bom mais parecia tão vazio na boca daquele cara que...

  Não deu tempo para eu terminar, meus labios estavam presos nos dele em um beijo delicado onde me jogou no footon de costas e me beijou de verdade.

-não faça isso- ele beija meu rosto e então se afasta- morder esses labios é covardia comigo... Sem metade das suas roupas e ainda com carinha triste acaba comigo.

  Abro um sorriso bobo e enlaço seu pescoço.

-voce me promete? Promete contar sobre sua casa e como voce nasceu? E eu te contar sobre mim?

  Ele respira fundo e então acaricia meus cabelos para deitar e me puxar ficando agarradinho.

-prometo... Temo de isso dar muito certo- ele diz com sinceridade- estou de quatro por você.

-está de... Quatro?- levanto meu rosto e ele sorri enlaçando nossos dedos e brincando com os mesmo- devo ter medo desse argumento?

-acho que não- ele sussura e sorri ao encostar nossas bocas- logo, logo você vai amar essa posição.

  Aí senhor ajuda-me sobre esse perigo.

amor de vampiroOnde histórias criam vida. Descubra agora