ele pode me dizer?

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Em meio ao sono o despertar completo veio meio hora depois que esfrego meus olhos e um vento bate em meu rosto, logo de cara vejo a cortina de uma varanda aberta e o Branco era clareador em todo quarto.

  Eu estava em um quarto enorme, uma cama de casal pois eu estava rodada de travesseiros e bem quentinha... Levo a mão aos cabelos e me sento.

-aí!- reclamo a dor chata nas costas e vejo que não estou mais com aquelas roupas de ontem a noite.- mais oque?

-a você acordou...- olho para a porta em minha frente e vejo kaname kuran apenas de roupão.- está bem?

-oque faço aqui?- me cubro olhando para seus olhos que param colocando a toalha que secava os cabelos na cadeira do lado da cama.- você não me curou não é?

-para dizer a verdade- ele me dá as costas e fica para a varanda.- era minha vontade... Mais não.

-obrigada...- agradeço fechando os olhos me recostando nos travesseiros rápido de mais.-aí...

-cuidado, as feridas estam um pouco abertas.- ele diz e se senta na beirada da cama.

-você que...

-cuidei disso aí?- ele pergunta e olha para as próprias mãos e afirma.- sim fui eu, melhor que meu pai ou minha mãe não acha?

   Fico vermelha e viro o rosto para não encarar ele e ouço um sorriso me fazendo olhar de lado.

-como está se sentindo?- ele nao me olha ao perguntar.

-dolorida... Estou dormindo a noite toda?- me viro e ele afirma.- meu deus temos que voltar a escola!

-Tome seu banho que tenho que arrumar seu machucado.- ele se levanta e eu o olho.- não se preocupe, oque vi ficará apenas entre nós dois.

-você me viu nua?!- me sento e franzo a testa.- você simplesmente me tarou enquanto dormia!?

-desmaiada quer dizer não é?- ele pergunta e eu lhe dou dedo feio.- nada novo no seu corpo que talvez outra já não tenha.

-a claro.- Reviro os olhos e afasto os lençois me levantando.

  Foi um grande erro me levantar tão de pressa, minhas pernas banbeiam e meu olhar se perde em tudo que rodou. Seus braços me ajudam e me auxilia antes que eu caia e me machuque mais, ele foi de boa ajuda.

-ei cuidado...- ele diz e eu nego balançando minha cabeça um pouco.- melhor continuar deitada, vou pedir para deixarem o café da manhã na cama.

-me des...- levo um susto ao ver que nosso rosto estava a centímetros um do outro me fazendo calar os lábios e engolir em seco...

  Ele então me olha e vejo seus olhos descer até meus labios e abrir os seus lentamente, engole em seco brilhando mais os olhos. Seus braços se afrouxa e me viram lentamente para ele, estava em transe... Seus dedos acariciava meus braços, seu rosto aproxima e sinto sua respiração no meu rosto.

  Então minhas mãos vai parar na sua cintura e ele se inclina, apenas o raspar de seus labios me fixaram em seus olhos abertos e logo fechar acompanhando seu selinho demorado que abre meus lábios.

  De todas as formas beijar um garoto era o pecado imposto pelo mestre, ele havia me dito para nunca fazer tal coisa... O beijo era o caminho para a distração de um inimigo para com o outro matar pelas costas quanto se se dizem ao pecado, mestre dizia ser algo sujo que nunca deveria nem olhar de perto.

  Mais algo ali me dizia que estava gostando e me levando com suas mãos fortes e seu corpo sem calor sobre o meu, apenas nos dois ali envolvendo a mão uma na outra.

amor de vampiroOnde histórias criam vida. Descubra agora