CAP: 6

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Kira Campebell

Essas semanas foram uma loucura. Fomos designados pra participar da Operaçao Lava Jato aqui do Rio que investiga vários políticos em esquemas de corrupção no governo do Rio. Eu odeio esse tipo de gente e prendê-los pra mim é um imenso prazer pena que a maioria deles volta pra casa de novo. Justiça brasileira, tem momentos que penso em fazer justiça com as próprias mãos mais meu trabalho não condiz com isso. Esses coruptos tão acabando com o povo brasileiro, bando de urubus carniceiros.

Minha equipe se dirigiu a áreas nobres do Rio e esses ordinários em suas mansões milionárias ainda ficavam surpresas. Pode uma coisa dessas.

Descemos do carro no Leblon na mansão do secretário de Saúde do Estado Mario rios. Chegamamos na entrada e o encontramos o porteiro.

Polícia Federal. Temos um mandado de busca e apreensão para o apartamento de Mario Rios. — Esfreguei o papel na porta de vidro de sua sala. Ele ficou nervoso e nos encaminhou ao andar 38, subimos e batemos na porta.  Nada de resposta então empurrei a porta que tava destrancada, tirei a arma da sintura e avisei ao Carter pra me cobrir enquanto entrava no apartamento.

"Agente Carter pela esquerda". Dei instruções através de gestos.

Entrei cautelosa vasculhamos tudo mais nada de encontrá-lo.

Parece que o desgraçado fugiu. — Peguei o rádio comunicador e avisei os agentes que estavam em baixo. — Temos um suspeito em fuga Marios Rios vasculhem a área e me tragam esse desgraçado aqui.

Nem íamos prender esse nogento. Mais como ele fugiu já se considerou culpado.

#Rádio chamando.

Kira Campebell.

Não o encontramos. Falou o agente Coll.

Tudo bem continuem de vigia.— Bati forte com a mão na mesa. — Filho da mãe, vou te pegar é só questão de tempo. Vasculhamos o apartamento e encontramos documentos, computadores e dinheiro em sacolas plásticas na parte do forro da cozinha.

 Embalamos tudo e descemos com as provas para serem encaminhadas a equipe de análise. Se já estava puta pirou meu humor quando uma enchurrada de repórteres no portão nos esperava. Não gosto de dar entrevistas e falava o mínimo possível, deixava o agente Carter com essa parte.

Repórter 1: — Agente Campebell, quais provas vocês encontraram?

Reporter 2: — O suspeito fugiu deixo do nariz de vocês?

Repórter 3: — E agora quais serão os próximos passos da Polícia?

Eram tantas perguntas que tava ficando zonza. Repondi seca.

— As provas que encontramos serão levadas pra perícia. E esse indivíduo não fugiu debaixo do nosso nariz ele não se encontrava no apartamento. E o próximo passo é que vou caça-lo no inferno se for preciso e trazê-lo pra prestar esclarecimentos. No mais é só.


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A CaçadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora