CAP: 41

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Kira Campebell

— Ai meu Deus...dá onde  isso saiu? Quem é essa mulher? — Não sou de me assustar mais isso é demais...esse maluco tá passando dos limites. Carter está que nem eu assustado com isso. Dou um tapa na tampa da caixa e ela se fecha. Levanto da cadeira e sento em uma na outra mesa que estava vazia. 

— Você está bem? — Carter vem até mim e se ajoelha em meus pés. Passo a mão no rosto e respiro mais lentamente.

— Estou sim. — Os outros agentes começaram a cochichar e perguntarem o que houve...e o Carter manteve a postura e conseguiu acalmar a todos! Ainda bem que tenho ele por perto. O Chefe vendo a situação veio até nós e ficou chocado também. Minutos depois minha mesa estava isolada enquanto o pessoal da perícia não chegava para fazer o seu trabalho. Encontrar algum vestígio de quem poderia ter colocado isso ali e descobrir de quem era a cabeça na caixa.

Já recuperada exigi tomar frente disso. Afinal de contas foi endereçado a mim. Quero saber de quem é essa cabeça. O agente Colson, eu e o Carter fomos até a sala de segurança. O agente Carlos repassa a gravação do momento em que eu cheguei. Vemos agora a movimentacão do pessoal, a minha chegada e horas depois a entrega é feita.

— Congela. Aproxima a tela.— É uma agência de entregas. Ele não mandou pelo correio dessa vez. — Dá pra limpar mais a imagem...quero ver qual o nome dessa agência. — Voltes entrega S.A.

— Sei onde fica! O agente Colson falou.

— Eu também. — Carter se pronunciou. — Fica perto daqui. Umas 2 quadras.— Olhei para ele e depois para a tela.

— Avance quero ver quem colocou isso na minha mesa...— A recepcionista. Deve ter sido orientada a levar na hora que eu sai. Mais como ele sabia a hora certa?

— Ele estava aqui na hora que você se ausentou da sua mesa. — Você é bom agente Colson.

— Você é bom...foi exatamente isso. Então minhas suspeitas indicam que ele estava no nosso setor bem na hora. Avance mais Carlos. — Ele avançou as imagens, a recepcionista recebe uma ligação e em seguida ela sobe com as flores e o pacote em mãos. Sai do elevador no meu andar e se dirige a mesa e deposita os itens lá e retorna. Vêmos eu voltando e tudo que se sucedeu até agora. — Carlos quero ver essa câmera do nosso andar momentos antes de eu chegar e antes de sair da mesa.— Carlos volta aos momentos que eu pedi. — Todos fiquem atentos a qualquer movimento suspeito.

Ele passou as imagens devagar, passa minha conversa com o agente Colson e ao sair, passa por ele um senhor com uniforme de limpeza ele anda pelo corredor da minha mesa e nem o havia notado. Ele volta e minutos depois ele vai para as outras mesas. Nada muito suspeito. No momento que eu saí peço a Carlos que repasse mais devagar as cenas e vejo mais ao fundo uma movimentação suspeita. — Dê um zoom aqui. — Ele aproximou e limpou mais a imagem. Só que não dá pra identificar quem é a pessoa. — De quem é essa mesa?— Pela posição...

— É a minha. — Todos olhamos para o agente Carter. — Eu não estava lá. Desci para pegar um café. — Voltamos a imagem e realmente ele estava na cozinha essa hora. Isso é muito confuso. Focamos no cara e ele ligando do telefone da mesa do Carter para a recepção. E continuou lá até o momento que abri a caixa. Continuamos e a imagem de agora indica que tem alguém na mesa do Carter.

— É ele vamos lá. Carlos continue conosco nos indicando onde ele vai estar.— Pegamos nossas armas, os fones ligados e descemos. Sem muito alarde para não espantá–lo.

A CaçadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora