CAP: 45

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DC

Estou em frente ao Hospital onde a Kelly trabalha. Pego meu celular e disco o número dela. Chama e ela não atende. Deve estar em cirurgia. Ligo de novo e nada. Esperar mais um pouco enquanto penso na loucura que é a minha vida. Meu trabalho era apenas vigiar a Kira Campebell e a Angel. Mais no instante que peguei suas fichas, senti como se já as conhecia, uns traços familiar no rosto da Kira me lembravam alguém, foi muito estranho. Pesquisei mais sobre elas... você precisa conhecer seu inimigo é assim que funciona quando você faz esse tipo de trabalho. Eu só não estava preparado para descobrir que a Kira é minha irmã. Isso me fez entrar em xoque. E as dúvidas... Porque ele me chamou para essa missão? Será que ele sabe que somos irmãos? O que ele quer com elas? Mesmo com tantas perguntas sem direito a respostas me mantive neutro, na minha, tentando descobrir o que estava acontecendo. No primeiro dia de espionagem e vi elas saindo do AP e nossa a Angel me visgou de primeira e olha que não sou um homem que se apaixona fácil. O meu trabalho é complicado  manter um relacionamento. É melhor não fazer a pessoa sofrer do que prometer ficar e não conseguir cumprir a promessa.

Mais aquela mulher me deixou muito confuso e até agora ainda me deixa. Mais sabe o que me deixa mais doido? É que ela parece que sente a mesma coisa quando está comigo. Aquele dia na boate eu tava louco. Quando falei com ela na entrada e ela não quis saber de mim, eu confesso a vocês que a desejei ainda mais... Não me segurei e acho que aí cometir a maior bobeira. Envolvi ela nessa coisa toda. O pior foi saber da boca dele numa ligação o que ele pretende fazer com ela e dona Maria que entrou nesse bolo também. Elaa não significam nada pra ele... Meu celular vibra... é a Kelly.

#Ligação ON#

—" Oi.
Oi.
— Você está bem?
— Preciso que faça uns pontos pra mim. Levei um tiro.
— Me encontra na recepção que já vou para lá.
— Tá bom.

# Ligação OF#

Desligo e saio do carro em direção a porta do hospital. A adrenalina não deixa você sentir dor no momento. Mais depois que o corpo esfria as dores aparecem. Ando com uma certa dificuldade. Além do ferimento na perna os golpes que levei da Kira me machucaram. Ela luta bem e é forte  um desafio e tanto. Avisto a recepção e a Recepcionista me olha mal encarada.

— O que desejas? — Essa mulher não devia está trabalhando num lugar desses.

— Estou aguardando a doutora Kelly. — Não gostei dessa mulher não.

— Tem hora marcada com ela? Seus documentos.

— Não. — Não demora Kelly porque estou sentido uma vontade danada de mandar essa mulher pros quintos...

— Então ela não pode lhe atender. Tem que marcar. Aqui é um hospital particular e não um hospital público. — Nem tive tempo de mandar umas merdas pra ela. O que fizeram com a outra recepcionista? Ela era mais simpática e bonita.

— Qualquer dia desses você chega aqui num caixão. — Ouço a voz dela atrás de mim.

— E vocês deveriam contratar melhores funcionários para atender as pessoas por aqui. — Olho com furia para aquela aberração da natureza. Um dia desses faço uma visitinha pra ela.

— Deixa ele comigo Joana. — Ela assentiu.

— Agora preciso de cuidados. — Kelly me olha decepcionada.

A CaçadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora