CAP: 57

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Kira Campebell / Heitor Duarte

Entro no carro e o Carter senta no banco do passageiro, o Agente Colson vai no carro dele com mais 2 agentes. Espero que o Heitor não faça nada bobo. Quero terminar tudo e ir pra casa tomar um banho e pensar direito em tudo que está acontecendo comigo. Sei que ele estando perto de mim a agora tenho uma fortaleza. Alguém que concerteza vai me ajudar a pensar melhor. Os carinhos do Heitor são maravilhosos e estou precisando muito dele. Eu não sou uma mulher que fica chorando pelos cantos feito uma moribunda ou coitada. Só que hoje, foi um dia muito cheio e o fato da minha mãe está com ele me derruba. Me sinto fraca por não ter conseguido protegê-la. O Carter me tira dos meus pensamentos e o escuto atentamente.

— Desculpa por ter interrompido vocês dois lá. — Ele fala com um pouco de irritação na voz.

— De boa. Contanto que não briguem, tá tranquilo. — Sei que nada do que parece é.

— É difícil pra mim aceitar que esteja com ele... — De novo não. — Porém entendo que não podemos obrigar ninguém a gostar de nós como queremos. — Exatamente.

— O coração quando escolhe não tem quem convença do contrário. — Ele fica em silêncio. Olho pelo retrovisor e de longe avisto o carro do Heitor. Que ele não faça besteira.

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Entro no carro e meus seguranças me acompanham. Aquele imbecíl não vai ficar sozinho com a Kira por aí. Não confio nele. Não quero julgar ninguém, mas ele pode ser estar por trás dessas coisas. É muita coincidência.

— Melhor eu dirigir senhor Duarte! — Jorge um de meus seguranças sugere. Eu também acho.

— Não fique tão proximo e muito menos tão longe. Quero visibilidade deles. — Se eu dirigir posso extrapolar o perímetro que ela me disse pra manter. Ele dá a partida e antes de sairmos na cola deles noto um cara me observando! Ele deve ser um agente também. Só que ele me olha muito estranho. O Jorge dá a volta e o carro da Kira sai na frente. O cara entro no carro e segue eles...Depois de um tempo chegamos em uma rua bem deserta. Ficamos na esquina e o carro da Kira para. Eles descem e ficam ao lado do carro observando uma casa a frente deles.

— Fiquem a postos. Qualquer movimentação estranha vocês entram em ação. — Eles são profissionais, sabem o que fazer.

— Sim, senhor! — Todos respondem! Cuidado Kira. Estou nervoso. Isso é muito perigoso.

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Checamos o perímetro antes de dar sequência. O Colson e os mais 2 agentes se juntam a nós, nos separamos e avançamos até a casa. Vou pela frente com um agente. Bato na porta com minha arma as costas.

— Oi. Tem alguém em casa? — Tudo está em silêncio até ouvirmos um barulho. Giro a maçaneta e está trancada. Bato força na porta, mas não abre. Tiros são disparados! Me abaixo e o policial a minha frente me acompanha. Atiro na fechadura e empuro a porta. Peço a ele que me cubra, ele atira e eu entro na casa. Encosto numa parede. E atiro.

— Brad só queremos conversar. Se entregue, não seja burro. — Avisto o Carter do outro lado da janela. Peço pra guardar meu comando. Não vejo o agente Colson. Pra onde ele foi? Mais tiros são disparados e o Carter atira também. Rolo pelo lado em busca do atirador ou dos atiradores. Vejo uma movimentação ao fundo. São 3 caras. Merda. Eles me vêem e atiram. Deito no chão e com um tiro acerto  deles os outros correm. Levanto e abro a janela ao Carter. Pela porta vejo um dos seguranças do Heitor. Droga. Pedir pra ele não interferir. Peço a  ele que fique a espreita.

— Cadê o Colson?

— Foi pelos fundos. — Subo a escada e o Carter vai pela cozinha. Chego no topo e não vejo ninguém. Me aproximo da porta e  tiro é disparado. Tento me proteger e mais tiros são disparados! Atiro também. Percebo que a munição dele acabou. Antes dele recarregar chuto a porta e vou pra cima dele, o derrubando no chão. Ele me desfere golpes e eu me defendo. Lhe acerto o rosto e ele me derruba no chão. Com meus pés o jogo para longe. Me levanto e vou pra cima dele. Mas alguém me acerta por trás e eu caio um pouco atordoada. Droga. Não consigo ver quem é. Tento me recuperar e um deles acerta meu rosto. Jogo meu corpo contra ele que cai longe. O outro vem pra cima de mim e lhe acerto o estomago. Ele geme de dor. O outro cara avança pra cima de mim mas é neutralizado pelo Heitor. Sério isso. Ele o empurra para longe. E vem até mim. Nossa esse homem é uma caixinha de surpresa. Tão lindo! Nossa.

A CaçadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora