CAP: 31

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Heitor Duarte / Kira Campebell

Sai da festa do meu irmão e estou me dirigindo a casa da Kira. Depois daquela maluca ter feito o que fez. Como será que a Kira vai reagir quando eu falar pra ela...De certa forma eu nem tive culpa. Estacionou o carro e subo até seu andar. No corredor vejo o Carter saindo do Apartamento da Kira. Uma raiva já começou a se intalar em mim. Ele caminha na minha direção e sorrir ao passar por mim. Para e nos encaramos.

Heitor, saiba que mesmo ela tendo escolhido você, ela gosta de mim. E usarei isso a meu favor para conquistá-la.
— Será que eu ouvi direito.

Cara você não tem a mínima chance com ela. E não ouse atrapalhar nosso relacionamento ou vai se arrepender. — Fechei os punhos.

Eu não tenho medo de você. Por hora você ganhou. Mais se prepara que venho com tudo.

Escuta aqui. — Me aproximei dele e os seguranças mais atrás. — Não me ameace, eu não sou muleque. Quebrar sua cara vai ser a primeira coisa que eu vou fazer. Não faço isso agora porque não quero sujar minhas mãos. — Ele sorriu e me afastei dele tentando deixar a raiva se dissipar.

Estou a alguns minutos diante da porta. Não quero que ela me veja assim. Meus seguranças estão do lado de fora de guarda. Menos mal. Sei que quando ela melhorar vai mandar eu tirar eles daqui. Bato na porta e Dona Maria vem abrir.

Heitor. — Ela está de robe, acredito que ia se deitar.

A Kira ainda está acordada?

Está sim, pode entrar. O amigo dela acabou de sair daqui.

É, eu vi. Nos esbarramos no corredor.

Ela está no quarto. Pode ir já sabe o caminho. — Ela sorriu simpática.

Obrigada! — Me dirigi ao quarto e bate antes de entrar. Ouvir sua voz que já estava com saudades.

Pode entrar. — Ela respondeu. Abri a porta e ela está deitada sobre a cama, muito indefesa. Mesmo assim continua a mulher durona e marenta que conheço. Quero muito saber o que aquele cara queria com ela,  mesmo sabendo que eles trabalham juntos. Sorri e ela o retribuiu, aquele sorriso lindo capaz de amolecer qualquer coração de pedra.

Me sento na cama de frente a ela pego em suas maos, beijo-os delicadamente e fico seguarando-a por um tempo.  Sentindo a maciez de sua pele e a energia boa que emite delas para mim.

***

Assim que Heitor saiu me aconchego na minha cama e minha mãe bate na porta.

Oi filha.

Boa noite mãe. O que houve?  Tem o rapaz aqui querendo te ver. — Quem será?

Ele se identificou?

É o Carter.

Tudo bem pode deixar ele entrar.  — Me ajeitei na cama  e aguardei ele entrar.

Olá Kira! — Ele sorriu pra mim carinhoso.

E ai Carter.

Posso sentar? — Ele apontou pra beira da cama.

A CaçadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora