EXTRA - Entre dois deuses

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  T acordou se sentindo presa, na verdade prensada entre dois corpos grandes e rijos.

Por um segundo imaginou se deveria chutar alguém, até que Kai se virou para ela e ela pode ver a carinha fofa dele enquanto dormia. Era justo aquilo? Mesmo?

Então ela sentiu uma boca em sua nuca e estremeceu.

Não Thasya, nada disso, esquece, pode esquecer... Mas o senhor rústico metido a joalheiro continuou cobrindo seu pescoço e ombros com a boca e depois com as mãos, e ela parou até de respirar pensando que aquilo era absurdo, ridículo e insano. Eles eram neandertais, brutos, idiotas, pedras andantes, brutamontes sem cérebros e energúmenos. Ela não iria se perdoar, não iria...

— Sehun...

Resmungou quando sentiu que ele puxava seu short para baixo.

— Vai ser bom, prometo...

E ao mesmo tempo que tirava sua roupa ele acariciava a sua pele e Thasya cedia por que droga, estava sem sexo há muito tempo... Mas ainda assim... Era errado... Do tipo muito errado e...

Outro par de mãos juntou-se com a do loiro atrás de si e ela abriu os olhos só para ver os do moreno cravados nela. Ele sorriu de canto totalmente sexy e fitou sua boca atento.

— Você está cheirando a desejo, Anasthasya, eu quero...

Oi? Aquilo era coisa que se diga?

Ela ia socar a cara dele, ia... Só que não, por que ele desceu por seu corpo e terminou rasgando sua calcinha, empurrando seu corpo para o outro enquanto colocava uma das suas pernas sobre seus ombros e com a delicadeza de um elefante abocanhou seu sexo como se estivesse a milênios sem sexo.

Thasya gritou quase em síncope. Minha nossa senhora do sexo selvagem! De onde saiu aquela criatura?

— Vai ser bom, só diga que quer e eu prometo que será ótimo...

E ele continuou a tortura pela sua pele até que ela assentisse, droga, logo ia esquecer até seu nome mesmo, fazer o que?

E Sehun riu baixo, o desgraçado, antes de trocar de lado e passar a lamber seu colo e depois seus seios como se ela fosse alguma espécie de sorvete... Santo senhor... E para piorar ele dava mordidinhas até que ela gemesse, daí começava de novo, enquanto suas mãos arranhavam seu ventre e outro par de mãos cravava em suas coxas.

— Grita o meu nome Anasthasya, geme pra mim, mais alto, quero mais alto.

E aquele loiro pervertido que jurou ser de boa e legal, continuava a falar em seu ouvido, dando ordens, fazendo ela enlouquecer, enquanto o outro a penetrava com a língua, cada vez mais forte, cada vez mais intenso, a garrando, controlando seus movimentos, a prensando em si com uma força que poderia machucá-la se ele se distraísse.

Então ela perdeu a cabeça, agarrou o pescoço de Sehun e o beijou desesperada enquanto alcançava o mais forte orgasmo da sua vida na boca de Kai que ao invés de parar, continuou nela até que ela gritava, tentava sair, mas ele continuava nela com uma torturante voracidade inabalável.

— Kai!

Gritou, Sehun riu.

— Espere.

E ela já ia rebater quando foi apresentada ao que era orgasmo múltiplo, que para si sempre foi um mito idiota. Até agora.

Seu corpo estremeceu, e ela perdeu quase os sentidos, mas eles pareciam estar apenas brincando até agora, por que ainda tremula e fraca, Kai se afastou o mínimo dela apenas para colocá-la sobre Sehun que deitou e a puxou junto.

Eles a colocaram de joelhos sobre o loiro que sorria de orelha a orelha.

Ela ouviu mais roupas sendo rasgadas e então o moreno cobriu seu corpo e a penetrou de uma só vez.

Thasya tonteou e se não estivesse mole por causa de todas as sensações que ainda percorriam seu corpo teria dado um tapa nele, mas então ele passou a se mover e ela sabia que revirava os olhos... Sexo nunca mais seria a mesma coisa, não mesmo...

— Kai...

A voz de Sehun era imperativa.

— Ok.

E ela quase engasgou quando ele saiu dela só para ela ser penetrada de novo, mas por outro.

Ela encarou os olhos de Sehun que a puxava mais para si até que estivesse todo dentro dela, ele era mais grosso e ela ofegou. Então ele se moveu de leve e ela sentia que sua pele formigava... Kai passou a morder suas costas, seus ombros, agarrado a sua cintura enquanto seu membro simulava os movimentos de Sehun, como se fossem espelhos, sobre outra parte de sua pele que ela mordeu os lábios sabendo que estava definitivamente ferrada se ele fizesse aquilo...

— Relaxa seu corpo Elsien, vai ser bom...

— O que você pens... Senhor!

Ela perdeu a fala quando Kai também a penetrou, no mesmo lugar, com Sehun e como os dois cabiam nela era um mistério, aliás, ela se sentia tão cheia que mordeu os lábios para não gritar, não machucava, mas não era confortável... Estremeceu.

Ambos pararam.

— Distraia ela, Sehunnie.

Hein?

E Sehun puxou sua cabeça para beijá-la quase que ensandecido, mas então mudou bruscamente para suave e começou a explorar sua boca tão lentamente que ela quase resmungou, daí passou a intenso de novo e aquele jogo de quente e frio a fez molhada, gemente, e só então ambos passaram a se mover, em princípio com cuidado, lento e então foram aumentando o ritmo enquanto ela se acostumava.. Se acostumava demais.

Em minutos era ela quem queria mais velocidade, mais força, mais e mais...

— Peça, Elsien, peça.

— Vai mais rápido droga!

— Não ouvi?

Sehun a encarou sorrindo e ela quis socá-lo.

— MAIS RÁPIDO!

— Quem?

— SEHUN! DROGA! VAI LOGO!

— Só ele Elsien?

Kai perguntou em seu ouvido antes de mordê-lo. Ela ofegou.

— Não, você também, neandertal!

— Peça com mais vontade...

— Eu vou socar você, se continuar a me irritar e...

Ela perdeu o que ia falar quando eles foram juntos mais fundo quase a fazendo perder a mente.

E então ela foi obrigada a esquecer até do nome, quando eles aparentemente passaram a levar a coisa a sério.

— Grita, para nós, agora!

— Não...

— Anasthasya!

E dessa vez era Kai quem a prensou neles até que ela encontrasse de novo o paraíso secreto e verdadeiro dos orgasmos múltiplos e gritasse para deleite dos dois que disseram que ela foi boazinha antes de segui-la quase que em seguida, fazendo ela ter certeza que aquilo foi o sexo mais intenso, arrebatador, insano e quente que já teve.

Desmaiou sobre Sehun e a última coisa que ouviu foi que deveriam fazer daquela prática, diária.

Como?

Foi seu último pensamento exausto e extasiado. Eles eram uns idiotas, mas que idiotas...

Oito deuses na minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora