Estações de Perséfone

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Março amanheceu imbuído em flores: Rosas, lírios, tulipas e Argapantos
De diversas cores.
Em um certo dia, março acordou adornado por doces aromas refrescantes, por auroras peroladas, por sonhos primaveris.

Um sol escaldante mergulhou junho em
Tons amarelados, entorpeceu-o com gotas das mais agridoces chuvas, colou lhe às cores e fez as mesmas dançarinas da estação.
Enquanto o sol brincava com às cores.

Ocorreu-lhe em setembro, as folhas limitaram se a permanecerem vivas em
Seu leito melífluo, em que, as discretas cores fazem do mundo uma tela inacabada, mergulhada em nostalgia.

Pingos brancos borram este recém afresco, sobre a qual o mundo se ver imbuído em branco, o mesmo tom de branco do seu sorriso, da sua suavidade, o branco de dezembro.

Em que Perséfone brinca de pintar o mundo com seus exíguos dedos.

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