Sobre anjos e demônios II

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Certa vez, avistei ele caminhando pelos jardins daquele palácio dourado.

Seus cabelos negros estavam soltos naquela brisa suave da manhã. E seus olhos verdes misturavam com os das plantas.

Não sei ao certo mais poderia jurar, que ele tinha asas.

Asas?

Sim! Asas as mais belas que eu já vi.

Porém, quando fitei os meus olhos nos seus, parece que todos os elementos do universo se derreteram diante de mim, em frações de segundos.

Meu coração acelerou no mesmo instante, pois eu nunca amará ninguém antes. Como eu o amo agora.

Pois pude jurar a mim mesma. Que aquele anjo era os meus próprios demônios.

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