Gotas de tintas

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Nos jardins de outrora gorjeando mel e tinta, os lírios e Argapantos Florecem aquela tácita tarde primaveril. Enquanto os oportunos pássaros cantarolando sentinelas sem parar, ela com todos os seus requintes anseia pela liberdade, em que a mesma é por natureza essencialmente livre. Mas de que se faz a liberdade?

Ornamentados por sonhos terríficos , a aquarela transbordando cores, mescla a suas cores na paisagem taciturna de uma tela que um dia foi vazia, então o que me diz janela do mundo?

Na sua tarde quente, uma cascata de tinta jorra as suas cores quentes, as mesmas se misturaram na sua pálida virtude, na tentativa de torná-la Liberdade.

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