Ao despertar de sonhos agitados, me recusei a acreditar nessa natureza morta, tampouco em suas prosaicas palavras, tenras e cálidas inerentes às trágicas profecias.
Recusei a acreditar nessa verdade disfarçada de mentira. Em que jamais subestimei o meu passado, para traçar laços com o futuro.
E mergulhar me em sonhos apolíneos, em luzes e cores de um deus morto, que lhe rouba a alma e o destino.
Mais de quantos amores se faz às minhas tragédias?
Se quando em busca do cadáver mélico de tal jovem poeta, me perdi na bruma, na espuma do feroz oceano, e me transformei em água.
Se nos mais efêmeros devaneios, eu sou estrela.
Como tú não pode prever? Aquela liberdade tecida em pérolas?
Se o que mais lhes impressionavam era o deleite de tais fósseis de estrelas.
Se a verdade disfarçada de mentira, era a sua profecia, que nos rouba a alma e o destino.
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POESIAS De Um Coração Nada Poético.
Puisi[...] Talvez as palavras sufocantes a mantém imbuída sobre véu melífluo. Sobre poesias afáveis, sobre arte e chá de camomila pelas manhãs. [...] • textos românticos, poesias e contos autorais.