Na minha natureza selvagem

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Em uma voluptuosa noite
Tornei-me fogo ardente. Reiterado das cores vivas, ultrajante, dos meus próprios sentimentos sórdidos, de uma natureza invisível.

Da minha presença irretratável, tomei em meus braços, os seus sonhos relativos a uma natureza morta dás coisas risíveis e efêmeras. tornei-me alma frágil, ser insólito, adornado por sonhos e adágios.

Na natureza selvagem dás coisas, imaginei ser pássaro, mélico, como o sabor da chuva de outono, como lago brando e maleável.

Com minha própria natureza, reticente da altivez, das lágrimas de Safo, tornei-me ser poeta, atenuado, lascivo e impróprio. Formei rimas de homens condenados por si mesmos, pela consciência, de tais palavras prosaicas, tornei-me ser austero, adornado por sonhos tracejados em medos.

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