Ophale

51 7 1
                                    

Oh! Ophale, tu me vistes pela primeira vez
Nos jardins de Lêucade, estava recluso em silêncio, contemplando a paisagem que
Outrora foi esverdeada.

Oh! Minha bela ninfa, seus lábios são doce como néctar.

E eu os saboreie

Sobre a tormenta do mar contra o rochedo, e o deleite dos seus ébrios dedos sobre o meu peito nu.

Eu acalanto o seus longos cachos, adornados por lírios e agarpantos, e desejei deles jamais desgrudar.

O que tu quiseres de mim, te preencherei com beijos e flores.

Pois seu corpo jorra mel, e seus cabelos são como seda cara, seus olhos são como céu, e seu dorso uma escultura em mármore.

Fiz um desejo a Morfeu

Nele eu peço que me leve até tu, nos meus mais dóceis sonhos.

Oh! Ophale

Tú és para mim a primavera por inteira.

POESIAS De Um Coração Nada Poético.Onde histórias criam vida. Descubra agora