capítulo três.

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Gb: Tem quantos anos? - Puxou assunto assim que a gente entrou no vestiário.

Marina: Vinte.- Falei normal.

Não era porque o homem era casado que eu ia ficar tratando ele mal! Eu sei que tem muito machinho escroto no mundo, mas acho que em meio de milhares, um deve saber diferenciar tratar com educação do que dar em cima.

Gb: Novinha ainda.- Riu.

Ignorei um pouco a fala dele e entrei, fazendo xixi e saindo. Lavei às mãos e ele tava ali parado, me olhando.

Gb: Tava me olhando tanto e agora tá caladinha, boba demais! - Riu, negando com a cabeça.

Marina: Achava que era solteiro né.- Ri sem graça.

Gb: E ninguém precisa saber, sigilo é garantido, gata.- Falou se aproximando e eu fui logo pra porta.

Marina: Além disso, minha amiga senta pra você né? - Sorri falsa, jogando verde.

Gb: Tá aí, outro sigilo que ninguém sabe.- Neguei, já sentindo nojo.

Sai na frente, sem esperar ele e fui em direção a Raissa, que tava conversando com um dos meninos, mais afastada.

Observei que o Souza tava sentada no meu lugar e já não tinha mais vagas, tava tudo lotado.

Ele tava conversando com um tal Frango e eu fiquei meio sem graça, olhando pra ele.

Mari: Você poderia me dá licença? - Falei tentando ser fofa e ele me olhou.

Souza: Eu? - Riu.- fica em pé aí, daqui eu não saio não.

Raissa: Namoralzinha, Souza. Ela é mulher, tá com cólica pra caralho.- Mentiu empurrando ele.

Frango: Senta no colo dele nega, dá em nada não e ainda os dois ficam sentado.- Sugeriu.

Eles me olharam e eu sorri super sem graça, piranha ficou tímida abessa! Ele era um gostoso também, o sorrinho de lado, mas eu não queria já ficar na boca da favela.

Olhei os dedos na procura de aliança e não achei, olhei pra Raissa que balançou a cabeça e eu fiz cara feia.

Mari: Abre as pernas aí, colega...- Pedi pra ele que já tinha voltado a conversar com o Frango.

Ele me olhou e eu subi, sentando no meio das pernas dele. Apoiei meus cotovelos na coxa dele e fiquei conversando com a Raissa, que me ofereceu cerveja.

Mari: Ela aceita assim mesmo? - Falei sozinha, já que a Raissa tava conversando com outro homem lá.

Eu tava olhando que do outro lado da praça, o Gb trocava idéia com uma menina que de longe, os dois tavam na maldade e dava pra ver.

Souza: O que? - Foi o único que me respondeu e eu percebi que o amigo dele tinha saído dali e nós dois éramos os únicos que tava sem conversar.

Mari: Se corna na cara.- Olhei pra Rafaely que tava de longe, olhando tudo mas pagando de louca.

Souza: Se envolve por grana, Marina! Tu acha que todo mundo é cheio de sentimentos é? Hoje em dia quem tem sentimentos paga de bobo.- Falou e eu me mexi.

Mari: Você é duro né? - Fiz uma piadinha de duplo sentido e ele riu de lado.

O membro dele tava encostando em mim, não estava totalmente ereto mas eu conseguia sentir muito bem.

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A FielOnde histórias criam vida. Descubra agora