capítulo quarenta e oito.

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Souza 🔥

A palhaça já tinha dormido no meu colo, achando que é uma criança ou que eu sou uma cama.

Respirei fundo e fiquei passando a mão na cintura dela, esperando alguma parada do meu irmão.

Já eram quase três da manhã e ainda não tinha dado em nada, tava foda o bagulho!

Souza: Marina...- Chamei e ela se mexeu.- Levanta, bora pra casa.

Mari: Me leva no colo.- Eu ri debochado.

Souza: Deus te deu duas pernas, gata...- Ela abriu os olhos, bufando.

Ela ficou um tempinho sentada, olhando pra mim com cara de sono e eu fiz careta, vendo ela se levantar um tempo depois e eu soltei dela, indo na recepção.

A mulher falou que não tinha nenhuma informação ainda, aí eu mandei um vapor ficar de olho e me mandar raidinho qualquer coisa.

Fui andando com a Marina na frente e ela parecia uma leiga, andando toda devagar.

Subi com ela na moto e fui pra minha casa, a gente mal vinha pra cá porque eu gostava mais da casa dela.

Minha casa é grandona e sempre que ela vai embora, fica mó vazia.

Ela desceu e eu também, entrando com ela em casa que se jogou no sofá.

Souza: Vai pra cama, Mari.- Falei indo pra cozinha.

Mari: Quando você for você me acorda, odeio ficar lá em cima sozinha...- Murmurou, se encolhendo no sofá.

Filha da puta safada! Liguei o ar e peguei meu pacote de batatinha, me jogando no sofá no lado dela e ela colocou a mão na minha coxa.

Olhei pra ela que tinha uma cara de besta e sorri de lado, olhando pra televisão.

Tava passando um filme foda e eu sabia que nem ia conseguir dormir mesmo, então fiquei assistindo.

Cinco da manhã bateu na porta e só que tinha dormido foi a Marina, olhei pra demônia que dormia feito uma demônia e eu não tinha nem conseguido fechar os olhos por 2 minutos.

Tirei a mão dela da minha coxa e peguei ela no colo, subindo as escadas com ela.

Deixei ela no meu quarto e tirei minhas roupas, indo tomar banho.

Quando voltei ela ainda dormia e eu aproveitei pra tirar a roupa dela também, coloquei a minha blusa nela e fui me vestir.

Quando eu tava colocando o fuzil nas costas pra sair, escuto ela me chamando.

Mari: Por que você não vai ficar aqui comigo? - Falou manhosa, se mexendo.

Souza: Tenho que trabalhar, cara. Depois eu volto! - Falei voltando e beijando a bochecha dela.

Mari: Vou pra minha casa, odeio ficar aqui sozinha. É muito grande pra uma pessoa só...- Eu ri, vendo ela me olhar.

Souza: Qualquer coisa tu liga, falou...- Ela me deu um selinho e virou de costas.

Neguei com a cabeça e sai do quarto, indo pro postinho ver qual era do Gb.

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A FielOnde histórias criam vida. Descubra agora