capítulo vinte e oito.

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Mari 💫

Mensagens 💗

Mari:

Mari: Tô indo pintar meu cabelo de preto (09h18)

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Mari: Tô indo pintar meu cabelo de preto (09h18)

Souza: Tá maluca, irmão? (09h18)
Souza: Do nada (09h18)

Mari: Acho que a gente precisa conversar (09h20)

Souza: Se tu mudar a cor desse cabelo não chega nem perto de mim. (09h20)

Mensagens 💗

Ignorei ele, rindo e desci do uber, assim que chegou. Entrei no salão e fui retocar a cor porque tem que ser né.

Passei quase três horas ali, na hidratação, pintura e tudo mais.

Cheguei em casa morrendo de fome e Souza ligou pra mim, parece que tava adivinhando.

Ligação📱

Souza: Chegou agora que eu tô ligado. Bora almoçar?

Mari: Vamos, vem me buscar.

Souza: Saí logo aí.

Ligação📱

Desliguei e peguei um dinheiro, indo pra fora onde ele passou com a moto, parando do meu lado.

Passamos no caminho pela Raissa e Joyce, elas estavam juntas.

Joyce me encarou e eu já percebi que a Rafaely deveria ter contato alguma coisa.

Ou ela apenas não foi tão burra igual a mim.

Fomos pro outro lado do morro, tal que eu nunca tinha pisado e paramos em um lugarzinho pra almoçar.

Fiz meu pedido e ele pediu o dele, sentamos na mesa e eu respirei fundo, encarando ele que sustentou.

Souza: O que tu quer? - Falou sem desviar o olhar.

Mari: Saber o que tá acontecendo entre a gente.- Falei, uma das primeiras vezes que eu ficava nervosinha.

Souza: Nada. Tu que tá se emocionando aí.- Riu debochado.

Mari: Tem certeza? .- Coloquei as mãos em cima da mesa.

Ele me encarou e eu sorri nervosa, estendendo minha mão pequena pra ele, que agarrou com sua mão grossa.

Fiquei fazendo carinho com o polegar na mão dele e ele ficou encarando aquilo, até o garçom chegar e talvez estragar esse momento nosso.

Souza: Tá, mas o que tu fez no cabelo? - Falou comendo e trocando totalmente de assunto.

Mari: Retoquei a raiz.- Falei colocando coca nos nossos copos.- Acho que eu lembrei de uma coisa. Eu falei que se rolasse sentimentos era pra se afastar né?

Souza: Tu só tá pagando de louca esse tempo todo, irmão. É possível que tu seja tão lerda assim não.- Riu debochado e eu fiz careta pra ele.

Mari: Posso perguntar de novo? O que tá acontecendo com nós?

Ele me olhou, levando o garfo até a boca e eu fiz careta, esperando uma resposta.

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