capítulo trinte e nove.

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Marina 💫

Souza: Tu sabe o quanto que eu fico puto quando tu me esconde as paradas, aí quando eu não te falo alguma coisa, tu fica "aí Matheus, sai daqui." - Fez uma voz fina e eu ri.

Marina: Eu vou te contar, amor. É coisa boba, é coisa minha...- Fiz bico, segurando o rosto dele e beijando a boquinha maravilhosa que ele tem.

Souza: Tá grávida não né? - Neguei rindo.

Olhei pra frente onde a Rafaely entrava na pizzaria e mais atrás o Gb.

Olhei pro Matheus novamente que me encarava com um sorriso safada e eu bati nele, rindo.

Rafaely: Oi casal...- Falou sentando na minha frente.

Mari: Oi gatinha, como tá? - Falei cruzando as pernas.

Rafa: Bem...- Sorriu fraco.

Gb: E aí..- Fez toque com o Souza e bateu na minha mão.

Pedimos a pizza e os meninos ficaram conversando, enquanto eu tava deitada no ombro do Souza e Rafaely olhava pro nada.

Estava preocupada comigo mesma, a todo momento ficava pensando o que ia fazer da minha vida e o Souza fazia carinho na minha coxa.

A pizza chegou, a gente comeu e nos despedimos da Rafa e Gb, indo pra casa.

Eu estava quietinha porque a dor de cabeça tinha me atingido e eu já percebia o Souza ficando boladinho.

Souza: Tu não vai me contar o que tá acontecendo, Marina? - Falou puto, me olhando que tava sentada no sofá.

Mari: Tô com dor de cabeça...- Fiz biquinho e ele bufou, abrindo a porta.

Souza: Quando tu quiser ter papo limpo comigo tu fala, vou ficar contigo nessas palhaçadas tuas de esconder as coisas não.

Mari: Deixa de bobagem, eu só fui demitida...- Falei fazendo ele fechar a porta com força e eu revirar os olhos.

Souza: Por que tu fica escondendo os bagulho? Namoral mermo, tenho vontade de dar um socão na tua fuça.

Mari: Presta atenção nas tuas palavras, porra.- Falei e agora quem estava brava sou eu.

Odeio quando ele vem querer pagar de bozo e fazer qualquer tipo de piadinha que envolva agressão.

Souza: Lá vem tu com tuas frescuras de novo, se fuder...- esfregou o rosto.

Mari: Quem muito late uma hora morde. Quero que você venha pagar se cachorro pro meu lado, filho da puta...- Falei me levantando.

Souza: Caralho, Marina. Tu fala umas paradas nada vê, tá ligado? Tomar no cu...- Falou rindo.- Vem cá, amor. Como tu tá? Já pode ir morar comigo agora, não vai se preocupar com as contas...

Mari: Não vou morar com você, vou continuar atrás de um emprego. Quando eu estiver de bem com a vida, vou morar com você.- Falei puxando ele pra levantar.

Souza: Deixa de ser chatinha, cara. Tu indo morar comigo sobra mais dinheiro, eu ainda te dou teus luxos.- Falou andando comigo e beijando meu pescoço.

Mari: Vou morar com você por amor, não pra ser bancada...- Beijei ele.

Ele me ignorou porque provavelmente sabia que a gente ia brigar novamente por causa dessa assunto e ficou me beijando, até eu pegar no sono.

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