Capítulo 29 - Camuflagem

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 O som agudo de nossos pés se  chocando com o chão ecoavam por toda a extensão do lugar,assim como os passas deles

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O som agudo de nossos pés se  chocando com o chão ecoavam por toda a extensão do lugar,assim como os passas deles.

Em uma velocidade maior que a nossa, pisando firme e fazendo nossos corpos congelarem por um momento.

- Para onde estamos indo? Esse lugar não tem saída! - indagou Josh ofegante, enquanto suas pernas moviam-se freneticamente.

Ao virarmos o corredor escuro, percebemos que tínhamos uma vantagem: a escuridão do lugar.
Eles não conseguiam nos ver, e estávamos a uma distância considerável de seu grupo.

Uma placa pendurada em uma porta de mármore chamou minha atenção, uma idéia surgiu em minha mente:

- Aqui! - murmurei puxando Rachel pelo braço e apontando em direção a porta. - Entrem, vamos! - sinalizei aos outros, que não hesitaram em nos seguir e entraram no quarto.

Dei uma última olhada pelo corredor para me certificar que ao menos momentaneamente estaríamos seguros e enquanto as idéias se formavam em minha mente, tranquei a porta.

Aqui estamos nós, na Ala infantil.

- Precisamos nos esconder, nós não... - o medo pairou sobre o grupo, fazendo Dylan despejar tais palavras e fazendo-me interrompe-lo.

- Nós seremos presas fáceis se fizermos isso, eles nos acharão e não teremos para onde fugir. Isso está fora de cogitação! - o espanto era vísivel no rosto de cada um deles, então Josh quebrou o silêncio:

- E então, o que você sugere? Eles são muitos, de uma forma ou de outra eles nos verão.

- Não se estivermos entre eles.

- Você está louca? Como faremos isso? - cuspiu Rachel, elevando o tom de sua voz.

Os observei por um instante, e caminhei até um velho armário no canto do quarto repleto por brinquedos e pelúcias.

Ao abrir uma das portas do velho móvel vi ali a nossa salvação. Peguei-a e levei até o centro do local.

- Eu visitei meu irmão uma vez quando ele foi internado, era uma pneumonia forte.
Os médicos do hospital em que ele estava tinham uma metodologia diferente.
Eles davam tintas para as crianças, as deixavam pintando, assim fazendo-as esquecer de seu estado.

- Ah, então vamos pintar enquanto a Elisa e aqueles desgraçados estão nos caçando e querendo arrancar nossas cabeças fora? - foi a vez de Rick me encarar, incrédulo e impaciente.

- Nós vamos nos camuflar, vamos pintar nossos rostos como os deles.
Vamos nos vestir como eles, e vamos sair desse inferno. - em tom firme proferi, enquanto os passos deles chegavam cada vez mais perto de nós.

- Deus, isso é suicídio! - sussurrou Mey com um olhar de desaprovação.

- E ficar aqui e esperar eles nos encontrarem não é?

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