Obsessão: A História de Phillip Thompson - Vol.1

Parte III: Obsessão

Parte III

Janeiro, 2003

Três meses haviam se passado desde que Melanie tinha feito a contração durante o sexo pela primeira vez e não parou mais.

Todas as vezes que nós transávamos, ela fazia a contração e eu ficava tão excitado e cheio de tesão que acabávamos tendo um sexo intenso, com ela sempre me fazendo chegar ao orgasmo com intensidade. Todas as vezes que transávamos era incrível, o prazer que eu sentia era arrebatador, era a melhor sensação do mundo e eu sempre estava querendo mais e mais. Com ela era o melhor sexo do mundo, Melanie me proporcionava um prazer tão intenso que era simplesmente viciante.

Melanie era como um vício, e eu estava viciando.

Antes disso, nós sempre fazíamos sexo quando voltávamos da boate aos sábados e eu dormia com ela. Durante a semana não dava, não era sempre que ficávamos sozinhos em casa, tanto na minha quanto na dela. Com exceção daquela tarde, nós não fazíamos naquele horário, eu não via necessidade, eu preferia ficar relaxando no sofá com ela, vendo televisão, assistindo a um filme, jogando videogame, curtindo a piscina, ou apenas conversando na estufa. O sexo era sempre aos sábados quando voltávamos da boate e tínhamos chance de fazer amor. Eu ficava a semana inteira esperando ansiosamente, mas pacientemente, para o sábado chegar, pois era uma rotina. Íamos à praia, às vezes tirávamos uma soneca à tarde, e à noite íamos para a Ônix e dormíamos juntos depois do sexo. Então antes eu me controlava muito mais, porque o nosso namoro não era somente sexo, mesmo que antes já fosse bom, muito bom, e eu a desejava sempre, mas antes eu queria ir devagar, não tinha pressa, estava indo no ritmo dela e não ficava forçando. Além do mais, eu ficaria com ela para sempre, faríamos sexo a vida toda. Mas depois que Melanie fez aquilo comigo... Eu não conseguia me controlar.

Depois daquele dia, tanto eu quanto Melanie excitávamo-nos demonstrando estar a fim de sexo quando tínhamos uma oportunidade e ficávamos sozinhos, mas eu que sempre a procurava com mais frequência. Eu olhava para ela e eu não conseguia parar de pensar no sexo que tínhamos e na contração que ela fazia, no prazer que eu sentia, no orgasmo arrebatador que eu tinha e que fazia o meu corpo se contrair com tanta intensidade ao ponto de eu achar que eu explodiria. De certa forma, eu acabava explodindo mesmo. O sexo, o prazer e, o orgasmo que eu tinha, eram tão intensos que eu sempre perdia as forças e relaxava na cama pensando que aquele era o melhor sexo do mundo e em quando eu teria de novo.

Como se todo esse meu desejo, atração, tesão por Melanie já não bastasse, ela sabia me deixar louco me provocando de maneiras que me deixavam excitado em questão de segundos.

Melanie sempre foi uma garota meiga, doce, mas quando se tornou mulher, quando se tornou minha, se tornou uma sedutora nata!

Era uma noite de sábado e estávamos de férias. Como todo sábado, tínhamos ido à praia de manhã e eu estava em pé no meio do quarto dela esperando ela terminar de se arrumar para irmos à Ônix.

Olhei o meu relógio mais uma vez, impaciente.

— Melanie! Vamos! Já era para estarmos lá – disse olhando para a entrada do closet.

— Só mais um minuto – pediu e eu bufei impaciente me virando.

— Nós não vamos pegar um sofá hoje – disse me sentando pesadamente na beirada da cama.

— Quem chegar lá primeiro vai pegar.

— Você sabe que vão esperar todo mundo chegar para entrar – argumentei e me levantei da cama. – Por que você está demorando tanto? – perguntei andando até o closet e entrei. – Uou! – exclamei a olhando de cima a baixo.