Capítulo: 07 ✓

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Deitados na cama lado a lado, conversavam sobre o mais novo caso de Troy. Allyson não estava nem um pouco Interessada  naquela conversa, mais estava sem sono e preferia deixá-lo falar de outros assuntos, fazendo-o esquecer-se de  perguntar
qualquer coisa que fosse sobre o caso Dinah Jane.

Ouvir o marido falar sem parar não a fez sentir sono, ao contrário, ele mesmo havia dormido no meio da conversa. Allyson só notou isto quando ouviu o ruído dos roncos do marido. Resignada, levantou-se e desceu para a sala. Preparou 
uma dose dupla de whisky e sentou-se na poltrona na sala onde ficava a imensa televisão. Ligou-a e passou a navegar por todos os canais sem interessar-se por nenhum. Novamente pensava no beijo.

E quando ela o fazia, pensava em tudo o que havia sentido naquele momento e no instante seguinte pensava no que aquilo poderia 
significar, então ela sentia medo. Um medo absurdo. Medo por ter gostado e muito de ser beijada por uma mulher. 

Allyson tentava parar, mas imaginar cada instante novamente daquele beijo a estava excitando. Sentiu seu sexo reagir, Sentiu o corpo em chamas. Ela então levantou-se e subiu quase correndo as escadas em direção ao quarto. Aproximou-se  de Troy e começou a beijar seu rosto. Ele acordou imediatamente surpreendendo-se com a atitude da esposa:

- O que foi querida, bebeu demais?
- Perguntou ele ainda sonolento virando-se para a esposa que já estava nua sobre seu corpo.  Imediatamente ele dispertou e segurando-a pela cintura, deitou-a na cama e aninhou seu corpo sobre o dela  beijando-a impulsivamente.  Foi impossivel para ela deixar de comparar o beijo. O beijo era rude, forte, quase agressivo. Os lábios não eram macios, nem delicados, a língua que agora invadia sua boca não era úmida e saborosa.

Ela então, na tentativa de esquecer-se do que havia ocorrido naquela tarde, fechou os olhos fortemente enquanto se  deixava ser invadida por seu marido, que já encontrava-se muito excitado.  Mais ao fechá-los tudo o que surgia em sua frente era aquela boca, aquela língua, aquele beijo interminável, aquelas  mãos precionando sua cintura... E Allyson gozou como a muito tempo não ocorria. Troy muito impolgado repetiu o ato sexual por muitas e muitas horas  aquela noite. E por muitas e muitas horas Allyson manteve-se de olhos fechados e por muitas horas vendo-se sendo  beijada por Dinah Jane.

Naquela manhã tudo estava as mil maravilhas. Troy acordara radiante, beijando Allyson e ainda recordando-se da noite  anterior, no momento em que tomavam o café juntos:

- Que bom saber que nosso casamento esta bem ,querida. - Disse ele piscando-lhe os olhos. - Você esteve maravilhosa  esta noite.

- Você... Que foi maravilhoso, querido. - Retrucou ela sentindo-se culpada. Ela não havia estado na cama com o marido. Esteve o tempo todo na cela fria beijando Dinah! Isso a estava deixando apavorada. Ela então sorriu pra o marido e  levantou-se apressada:

- Preciso ir querido. Tenho mil coisas pra fazer ainda de manhã.

- Ok. Eu irei em seguida. Mais saiba que hoje a noite vamos repetir a dose de ontem. - Provocou ele no mesmo instante em que a  enlaçava pela cintura e a sentava em seu colo, beijando-a em seguida.

Ao término do ato de carinho, Allyson ficou observando o rosto do marido. E tocou sua barba delicadamente, e 
inesperadamente falou:

- Troy, que tal se você tirasse esta barba? Ficaria mais jovem, seu rosto é tão bonito. As vezes me sinto casada com  alguém de mais idade.

- Quer que eu a tire? Mais você gostava tanto!

- Eu sei mais quero sentir seu rosto no meu, a maciês da pele do seu rosto tocando no meu, sinto falta e... Nada. É  bobagem minha querido.

- Vou pensar nisso. Agora vá ou irá se atrasar. - Então beijaram-se rapidamente e Allyson saiu em disparada. Questionando-se do por que de sua atitude em relação a barba do marido. Questionamento do qual ela já tinha a resposta. E a resposta era: " Dinah Jane "

NO ESCRITÓRIO....

- Quero que busque por todos os alunos de Dinah que tiveram aula naquele dia. - Disse Allyson a Harry, que muito  empolgado a escutava atentamente. - Quero o endereço de todos em minha mesa antes do meio dia. 

- Mais Dra., já temos os testemunhos deles arquivados dos outros julgamentos e...

- Temos sim. Dos alunos que tiveram aula naquele dia. - Então ela o olhou muito segura - Quero os alunos que não  tiveram aula naquele dia, os alunos para os quais ela ligou cancelando a aula. Allyson viu claramente a expressão de entusiasmo do rapaz que saiu em disparada.

Allyson então sentou-se preguiçosamente em sua cadeira giratória voltando-se para a vidraça. Dalí tinha uma vista  panorâmica da cidade. Parecia tudo tão calmo, tão tranquilo. Mais ela teria que descer a selva de pedras, tinha que sair as 
ruas a procura de provas que inocentassem sua cliente.
Allyson então repentinamente lembrou-se de algo.  Correu então até a outra mesa onde estavam os arquivos do processo, pegou todos e sentou-se na poltrona confortável, 
com todos os documentos no colo. Então passou a sussurrar para si mesma enquanto remexia os papéis:

- Tem que haver algum momento onde citem a sexualidade dela. Ela não me beijou simplesmente pra me amedrontar ou me  desencorajar a defendê-la. E mesmo se fosse... O beijo teria sido bem menos... Bem menos intenso ou... - Então neste  momento
ela já não olhava para os papéis a sua frente. Mirava o nada, divagava novamente. - Ou será que foi intenso apenas pra mim, e pra ela não passou de uma piada?! - Imediatamente ela balançou negativamente a cabeça. - Como  assim, intenso pra mim?! Allyson você está louca por acaso? Ai, ai Deus. Deixe-me concentrada no que realmente me interessa! - Queixou-se ela antes de voltar sua atenção ao processo. - Algum namorado ou... Namorada. Se ela era assumida ou não. Se a família dela sabe... - Ela continuava em suas buscas. 

Até que algo lhe chamou a atenção



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Paro ou continuar.....

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