•Di̾n̾a̾l̾l̾y̾• √ I͟n͟ T͟h͟e͟ N͟a͟m͟e͟ O͟f͟ T͟r͟u͟t͟h͟

Capítulo: 16

Quando Allyson chegou em casa novamente sua dor de cabeça estava insuportável. 

Foi direto ao banho, e atirou-se na cama. No entanto assim que se acomodou na cama, a imagem dela novamente veio-lhe povoar os pensamentos. 

"Dinah, o que está fazendo comigo? " . 

Ela sentia tanta falta de Dinah, que parecia impossível que tivesse estado com ela naquele dia. Há quase duas semanas em que ficaram sem se ver, parecia que não havia existido.

Ver Dinah novamente e inacreditavelmente tão linda, fez com que toda aquela inexplicável sensação de abstinência voltasse. Mais ela estava totalmente perdida, não podia aceitar o fato de que uma mulher a estivesse perturbando tanto. 

"Allyson Brooke, você é heterossexual, casada e muito, muito feliz com seu marido!" 

Ela repetia esta frase mentalmente, virando-se na cama. Então o que ela menos queria naquele momento aconteceu. E novamente, os mesmos dedos que haviam tocado os dedos de Dinah num momento mágico, agora tocavam seu sexo excitado. 

E o filme do dia em que Dinah a havia sugado de forma tão intensa voltou novamente em sua cabeça, fazendo-a contorcer-se na cama desesperada.

Já era sábado e ela não havia percebido. A noite havia sido muito longa. Mal dormira, percebia que a cada dia que passava, Troy tornava-se mais irritado com ela, não faziam mais sexo, e isto o irritava muito. 

Tanto que naquela manhã linda de sábado, assim que ela acordou, não o viu na cama. E quando desceu para a cozinha, já usando suas roupas de física, percebeu que ele havia saído.

Ela sentiu-se estranhamente aliviada. Então pegou uma maçã e foi correr no parque.

Mas incrivelmente, nem a corrida a fez sentir-se leve, livre. Dinah a prendera em uma teia, na qual Allyson não conseguia libertar-se. Era um misto de desejo e paixão, que nem mesmo ela queria admitir, e repetia a si mesma que talvez fosse apenas curiosidade, algo natural.

Voltou pra casa antes das nove, e foi recebida por sua faxineira, Helena delicadamente chamada de Lena, que tirava o pó dos móveis 
da sala quando Allyson entrou:

- Olá Allyson, como vai? - Perguntou Lena. Ally a tinha como uma amiga conversavam muito nos sábados, quando ela ia a casa fazer faxina. 

Lena tinha a mesma idade de Allyson, era loira também, um pouquinho gordinha, mais era muito bonita. Allyson gostava de conversar com ela, pois seu riso era contagiante.

- Oi Lena. Pare com o trabalho e vamos pra beira da piscina conversar um pouco enquanto tomamos um café.

Foi tudo o que ela disse, já puxando Lena pela mão.

Allyson não queria pensar em Dinah
, ou talvez pensar o menos possível, e ouvir a histórias malucas da 
amiga talvez a ajudasse.

Troy ligara apenas para avisar que almoçaria no clube de tênis com os amigos. Novamente Allyson sentiu-se aliviada. Decidiu que sairia pra almoçar sozinha num restaurante qualquer, iria pra casa dos pais, mais desistira no caminho, dirigia
a distraída pelas ruas do centro à procura de um restaurante bom. Então, ela parou no sinal vermelho, e ficou observando os pedestres a sua frente, apressados atravessando a rua.