Capítulo: 8

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O endereço da mãe de Dinah, Dona Blanca.

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- Olá, Sra Blanca? - Perguntou Allyson a uma mulher alta, magra e muito bonita. - Sou Allyson Brooke, advogada de  sua filha Dinah.
A mulher afastou-se da porta dando passagem a Allyson. Era um apartamento pequeno, situado no centro da cidade. Mas  muito limpo e organizado. Não havia nada fora do lugar. Tudo em tons claros a maioria branco. Blanca não aparentava nem de longe ter a idade que tinha. Cabelos pretos, pintados provavelmente. Olhos 
extremamente fortes, mas não tão impressionantes quanto os de sua filha, eram de um tom de castanho mais escuro.  Tinha a pele bem clara e um rosto delicado. Em muito fazia lembrar Dinah. 

- O que a Sra deseja? - Perguntou ela indicando uma poltrona para que Allyson sentasse. - Pensei que este inferno houvesse  acabado.

- Bem Sra Blanca, nós recorremos novamente da decisão do juiz e eu assumi o caso. Tenho algumas dúvidas que encontrei  nos
arquivos deste caso e gostaria que a Sra me ajudasse. - Allyson, embora estivesse um pouco tensa. Mantinha sua postura  altiva  sentada ao lado de Blanca, olhando-a intensamente.

- Pois bem. O que a Sra quer saber?
Bem, vamos direto ao ponto. A Sra acredita na inocência de sua filha? Perguntou isto antes de questioná-la sobre outras  coisas.

- Acredito, lógico. Minha filha não matou meu genro. Tenho absoluta certeza disso. Mais já fazem 3 longos anos que isto  aconteceu e os outros dois idiotas que a defenderam me disseram que provariam a inocencia dela e não foi isto o que  aconteceu,
portanto, não quero mais ter falsas esperanças.

Allyson sentiu amargura nas palavras da mulher mais ficou satisfeita com a própria resposta a respeito da inocência da filha. Então esbossou um sorriso confiante e disse segurando a mão de Blanca:

- Com a ajuda da Sra, vamos libertar sua filha. Pode apostar nisso!

Foi a primeira vez que ela viu o sorriso da mulher, viu em seus olhos o brilho da esperança. Allyson ficou no apartamento de Blanca até as onze da manhã. A conversa fora produtiva. Descobrira que Dinah era mesmo 
homossexual, Allyson então a questionou sobre o porque de esse fato não ter sido levantado no processo. Onde ela  respontera
temer expor a filha mais ainda, principalmente pelo fato do pai não saber:

- Dinah sempre respeitou muito o pai. Apesar de não ser o pai biológico. Havia também a questão da clínica, e o irmão  dela também não compreende muito isto, então a Dinah mesmo pediu, ou melhor, implorou para que não disséssemos  nada.

- Nem mesmo para os advogados de defesa?

- Principalmente pra eles.

Ela agora tinha um trunfo, que até ali nenhum dos outros advogados não haviam tido. Allyson estava radiante. Sabia que aquilo seria um bom começo. Posto que a acusação alegava a hipótese de que um dos motivos para o ato impensado do assassinato
ter ocorrido em consequência de um suposto amor platônico que Dinah nutria pelo cunhado. E diante dos  fatos de homossexualismo isto seria impossível.

 •Di̾n̾a̾l̾l̾y̾• √ I͟n͟  T͟h͟e͟  N͟a͟m͟e͟  O͟f͟  T͟r͟u͟t͟h͟  Onde histórias criam vida. Descubra agora