•Di̾n̾a̾l̾l̾y̾• √ I͟n͟ T͟h͟e͟ N͟a͟m͟e͟ O͟f͟ T͟r͟u͟t͟h͟

Capítulo: 15

O CAPÍTULO DO DIA 11.07.19 √
QUE NAP CONSEGUI POSTA , POIS ESTAVA MEGA OCUPADA

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ATUALIZADO.....

Allyson gostaria muito de saber qual seria o poder de Dinah. Que poder era aquele que a fazia agir como uma criança obediente, e emoções de uma menina descobrindo o primeiro amor. Quase uma adolescente.

A magia daquele toque durou apenas alguns segundos mais Allyson jamais se esqueceria dos olhos de Dinah nos seus, o magnetismo daqueles olhares, o encanto, que só foi quebrado no momento em que Dinah tirou a mão, percebendo que um guarda
se aproximava por trás de Allyson.

Só aí a advogada voltou a si. No entanto demorou algum tempo para lembrar-se do motivo que a trouxera ao pátio do presídio.

Ficaram a detenta e o guarda a observarem à loira. 

Até que ela falou:
-Ok... ok Dinah. Preciso falar com você sobre seu sobrinho.

Imediatamente os olhos doces e expressivos de Dinah, tornaram-se sombrios e ameaçadores:
-O que quer saber sobre ele?

- É filho de seu cunhado assassinado? O menino das foto em sua cela? - Allyson tentou ignorar a repentina transformação de Dinah, agindo naturalmente.

- É sim e daí? Esteve bisbilhotando minha cela Dra. ? - Perguntou Dinah mostrando-se muito irritada.
- Sim. Se você não colabora comigo, tenho que usar meus meios. - Agora Allyson era novamente a advogada petulante:

- Ele vive com sua irmã não é?
- Fico me perguntando quantos outros "MEIOS" você já usou comigo... Ou quanto ainda pretende usar. - Dinah encarava Allyson de forma desafiadora.

Já Allyson sentiu-se acuada com o comentário, pois o guarda estava praticamente ao lado delas, podia ouvir tudo o que diziam.

- Não vou perder mais tempo aqui. Vou falar com sua irmã.

Allyson deu as costas a Dinah e afastou-se. Porém podia sentir o olhar de Dinah ainda, então a ouviu dizer:

- Dra, não faça nada do que possa se arrepender, ok. - Allyson limitou-se a levantar a mão acenando um tchau, sem ao menos voltar-se a olhar Dinah.

Como dito Allyson procurou a irmã de Dinah, como advogada a loira não deixava barato.

Lara Hansen atendeu a porta estranhando a mulher loira muito bem vestida a sua frente.

Era meio dia e Allyson pode perceber que chegara bem no momento em que a mulher preparava o almoço. Ela não era uma mulher feia, cabelos castanhos claros longos, que agora estavam presos num rabo de cavalo bem no alto da cabeça, olhos castanhos amendoados, tinha um corpo normal, mais aparentava ter bem mais do que
20 anos.

No momento em que Allyson se apresentou, ela demonstrou nítida impaciência:

- Advogada de defesa da Dinah? Não acredito que irão torturar novamente minha irmã e toda a família!?- Allyson ouviu o comentário da outra emsilêncio, esta então fez sinal para que Allyson entrasse.

Era um pequeno apartamento num bairro próximo ao centro. Era pequeno mais muito organizado, assim como o da mãe de Lara. Allyson havia resolvido que falaria com Lara apenas após ter esclarecido todas as suas dúvidas com Dinah, mais devido as dificuldades em obter informações tanto com ela quanto com todo o resto da família, resolvera antecipar a conversa:

- Sei que esta não é uma situação nada agradável para você Sra...

- Me chame de Lara sim. Não me faça parecer uma idosa. - Ela era impaciente, enquanto Allyson se sentava no sofá azul marinho da sala, Lara foi apressada para a cozinha: 

- Deixe-me tirar a carne do forno, já volto.

Allyson em silêncio ficou observando o ambiente, e então um estrondo vindo do quarto seguido de choro de criança, a assustaram.

Allyson levantou-se imediatamente, e viu Lara correr para o quarto de onde vinha o choro. 

Ela quis seguir a mulher, preocupada, mais estacou ao ouvir voz masculina vinda do quarto:

- Eu avisei a ele, disse para que parasse de me chatear com aquele brinquedo idiota! -Ele parecia muito irritado, Allyson percebeu sussurros logo em seguida, e pode perceber que era Lara, comunicando a ele que tinham visita.

Situação nada agradável...

Allyson continuou onde estava atenta a tudo, o choro da criança imediatamente cessou, e logo surgiu o dono da voz. Um homem muito alto, usando terno e gravata, moreno. Não era bonito mais tinha boa aparência, no entanto assim que Allyson o olhou nos olhos pode perceber a frieza dele, e a cinta 
em sua cintura mal colocada denunciava o que havia acabado de acontecer:

- É a advogada da irmã da minha noiva? - Perguntou ele vindo 
em sua direção estendendo-lhe a mão, tentando disfarçar a irritação.

- Sou sim. Dra Allyson.

Allyson não viu o menino, Lara demorou a voltar pra sala, e quando o fez estava ainda mais irritada do que antes. Allyson foi breve com a mulher, o choro do menino não lhe saía dacabeça. Ela ficava se perguntando, o que teria feito ele de tão grave para merecer ter apanhado.

Não pode concentrar-se no que Lara dizia mais ela havia dito, basicamente tudo o que Allyson já havia lido em seu depoimento e o que Dinah e sua mãe haviam dito. 

Ao final Allyson apenas agradeceu e deixou a casa.