Capítulo 8- Jornada mortal.

16 2 0
                                    

Montanha nevoada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Montanha nevoada

O vento da montanha soprava forte ao cair da tarde, levantando as cinzas do incêndio. Havia 5 cavalos parados em frente aos restos da cabana incinerada, apenas um soldado montava ainda no animal, guardando o dos acompanhantes. O resto do esquadrão andava sobre o terreno chamuscado, coberto de brasa e objetos derretidos, dividindo espaço com as coisas que ainda haviam resistido.

Caminhando lentamente pelos destroços havia uma figura em especial, sua armadura era mais sofisticada, com camadas negras pintadas com suavidade. Bordado com aço haviam detalhes minuciosos, decorando sua vestimenta. Em sua cintura pendia uma grande espada, quase tocando o chão. O soldado contemplava o horizonte, com seus olhos negros refletindo seriamente, e sombrancelhas franzidas transtornadas com a decepção.

O homem ao contrario do resto dos soldados, não usava um elmo para esconder sua face. Possuía um rosto jovial, até mesmo belo, com um grande nariz fino, uma expressão séria, olhar frio e lábios carnudos o dando uma classe esbelta de poder. Seus longos cabelos negros balançavam ao vento, ainda caindo sobre as ombreiras negras da armadura.

Os homens que o acompanhavam vasculhavam as madeiras em brasa que antes construíam a estrutura da residência, procurando vestígios entre as coisas consumidas pelo incêndio. Um soldado cavava com determinação os destroços acumulados no canto do terreno, até que suas mãos cessaram, e ele então passou a palma, tirando o pó de sua visão. O soldado gritou pelo seu supervisor, que aregalou os olhos em supresa, saindo de seus pensamentos ao receber confirmação de novidades. Ele apertou o passo, atropelando os destroços no caminho até o subordinado que se ajoelhava ao se encontrar em sua presença.

Assim que o verme apontou para sua nova descoberta, o homem misterioso se inclinou, ainda estampando em sua face uma expressão sóbria e ponderada, visualizando o amontoado de corpos que restavam em baixo da brasa, cobertos pela poeira branca do incêndio, ainda fumaçando pelo calor do fogo. Suas armaduras negras estavam marcadas pela força da explosão, e sem ao menos checar todos determinaram que se tratavam de cadáveres de homens que uma vez já conheceram. Os corpos trajavam as mesmas armaduras que o restante da guarnição, tirando o em especial, que se destacava com sua vestimenta mais neutra.

O homem voltou a sua posição após conferir a descoberta e então deixou que o soldado continuasse seu trabalho, retirando os corpos de seus compatriotas da imundice que cobria o terreno. O soldado caminhou novamente, varrendo o chão com sua capa grandiosa que batia em seu calcanhar. Ele se aproximou de mais um homem em destaque, um pequeno soldado franzino, que se arrastava pelos destroços, farejando o solo como um animal, passando sua face por cima das cinzas em sua postura animalesca. O soldado possuía uma fisionomia mais conturbada, seus braços eram curtos, suas pernas pequenas, e cobria o corpo com um capuz cinza, e usava trapos como vestimenta, cobrindo a malha de aço pesada e enferrujada que teoricamente servia para protege-lo.

WAR OF IMPERI - Uma guerra pela paz.Onde histórias criam vida. Descubra agora