Capítulo 164

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Já estava no pé do morro quando pararam meu carro, de longe eu vi quem era, ninguém merece, ela veio até o carro com aquela cara super sexy de homem sério, abaixei os vidros.
Coringa – fazendo o que aqui uma hora dessas? – botou o fuzil de lado
Gabs – vim buscar a Ali – ele arqueou as sobrancelhas
Coringa – então é verdade que aquela velha noiada botou ela pra fora? – assenti – caralho, a mina não marece isso não, mó firmeza
Gabs – não mesmo, vou indo lá tá ? depois vocês conversam – ele fez uns sinal pros caras liberarem minha passagem
Coringa – jaé morena, qualquer coisa é só bater o rádio – eu assenti e meti o pé pra casa da Ali, cheguei lá tinha algumas pessoas olhando de suas janelas e tava a maior gritaria dentro da casa dela, desci do carro e já fui entrando, queria nem saber.
XXX – sabe o que você é ? você é uma vagabunda, que fica dando a buceta pra qualquer um bandido dessa boca – gritava histérica e estava com um barra de ferro na mão e a Ali estava jogada no chão com alguns cortes no braço, só protegia a barriga. O irmãozinho da Ali só chorava e pedia pra ela parar – e você quem é ? outra vagabunda ? tuas colega da zona Alice, tudo prostituta - me olhava com desprezo

Gabs – PRIMEIRAMENTE EU EXIJO RESPEITO, PORQUE ANTES DE JULGAR ALGUÉM VOCÊ TEM QUE SER ALGUÉM, PORQUE PELO O QUE EU BEM SEI A SENHORA NÃO PASSA DE UMA DROGADA QUE VIVE AS CUSTAS DA SUA FILHA DO DINHEIRO QUE RECEBE E GASTA TUDO EM PEDRA, SE NÃO FOSSE PELA VAGABUNDA QUE TANTO FALA NEM CASA VOCÊ TERIA, QUEM CORRE ATRÁS DAS COISAS PRA VOCÊ É ELA, SUA NOIADA DE MERDA – falava bem alto, se era barraco que ela queria barraco ela iria ter, ela veio pra cima de mim com essa barra de ferro – VEM, EU QUERO QUE VOCÊ VENHA, QUE NO MESMO INSTANTE EU ESQUEÇO QUEM VOCÊ É CHAMO A QUEM VOCÊ DEVE PRA VIR TE DAR UNS TRATO – ela parou e ficou me olhando
XXX – SUA PIRANHA – GRITAVA- VOCÊ NÃO TEM NO QUE SE METER NA MINHA VIDA, NEM VOCÊ NEM NINGUÉM – quebrou uns vidros que tinha lá e a Ali se encolheu – VÃO EMBORA DA MINHA CASA, SUMAM - gritou quebrando as coisas e o JP correu em minha direção e abraçou minhas pernas – e você... – apontou pra Ali – some dá minha vida, vai ter esse filho na casa do inferno, espero que na hora, os dois morram – deu as costas e entrou no quarto, batendo a porta com tudo

E foi no morro que aconteceu.Onde histórias criam vida. Descubra agora