Capítulo 165

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Gabs- ami... calma – levantei ela e ela só chorava – você tem a mim, acima de tudo tem a Deus, ela sabe de todas as coisas, tenha fé, tudo se acertará – eu a abracei e ela chorava muito
Ali – me tira daqui Gabi, me tira daqui – chorava muito e eu assenti, levei ela pro meu carro e voltei com o JP para buscar as coisas dela
JP – tá tudo aqui no quarto Gabi, vem cá – vinha com algumas sacolas e eu ri de seu jeito desastrado, peguei o resto das coisas e levamos pro carro, quando voltei pra buscar a última mala o JP me chamou – Gab, eu posso ir com vocês, só hoje... eu tenho medo – deixava algumas lágrimas rolarem
Gabs – claro, pega tuas coisas, eu te espero aqui – ele saiu correndo e logo voltou com a mochila, eu abracei ele de lado e fomos pro carro
Ali – obrigada por deixar ele vim, não queria deixar ele com essa mulher – limpava as lágrimas
Gabs – que isso, se quiser pode morar lá também, sempre cabe mais um – eles riram, descemos o morro e o Coringa parou de novo
Coringa –ow, loirinha – chegou na janela onde ela estava – eu sou o padrinho jaé ? – disse num tom divertido e ela riu segurando as lágrimas e ele abriu a porta e a abraçou – chora não minha pequena, a barra é pesada mais passa, tu sabe que passa, tu já é guerreira desde menó sabe que é assim mesmo, Deus acima de tlg ? E outra, to ctg sempre, se não quiser ficar com essa enjoada aí – mandei dedo e eles riram – tu e teus moleques – se referiu ao JP – podem ficar lá na minha goma de boa, qualquer coisa é só bater lá, tu sabe que tu é minha irmãzinha poh – ela o abraçou forte, até eu chorei
Ali – eu nem sei o que te dizer – chorava – só agradecer por tudo mesmo, eu to tão confusa, mas vai passar, eu sei que vai, não vai ser por causa daquela mulher que eu vou ficar abalada, vou cuidar desses três bebês aqui - bagunçou meu cabelo – e seguir em frente sempre – eles fizeram um toque
Coringa – isso aí, vou deixar vocês irem, depois eu colo lá pela pista pra falar com vocês direito, vai lá descansa e cuida dessas crianças aí ein – fechou a porta e nós rimos.
Ali – pode deixar – despedimos, saí de lá e buzinei. Chegamos em casa, acomodei a Ali no quarto de hóspedes ela e o JP foram tomar um banho e eu fui pedir um café pra gente.

E foi no morro que aconteceu.Onde histórias criam vida. Descubra agora