Capítulo 11

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Corremos todos da sala até à cozinha e saímos pela porta que dava acesso à rua, lá só conseguíamos ver o fumo que se encontrava do outro lado da rua. Saímos pelo portão para tentarmos perceber o que se passava e apercebemo-nos que era o Jipe da polícia que tinha explodido. O Alexandre pôs as mãos à cabeça preocupado com a situação em que tinha acabado de entrar.

Os bombeiros, supostamente alertados por algum vizinho, estavam a chegar bem como a polícia possivelmente para averiguar a causa da explosão.

Alexandre: E agora o que eu irei fazer? A polícia não se irá disponibilizar a pagar, terei de ser eu.

Renata: Tem calma, eu irei te ajudar, temos agora todos de ficar calmos e falar com a polícia sobre tudo o que acabou de acontecer.

Mélanie: Mas será que esta explosão tem alguma coisa a ver?

Ninguém me conseguiu responder, ficaram todos em silêncio, pois neste caso é mesmo o melhor, será que esta explosão teve alguma coisa a ver com o Carlos ou simplesmente é por ele ser da polícia? Mas quem é este Alexandre afinal? O que ele faz que é tão próximo da família? Não percebo mas algo me diz que rapidamente irei descobrir.

Os bombeiros já estavam quase a extinguir o fogo que consumiu o Jipe em pouco tempo e enquanto isso podia-se ver a polícia a tirar fotos ao local.

Quando o fogo foi totalmente apagado e não havia perigo de recomeçar os Bombeiros foram embora e os investigadores forenses começaram o seu trabalho. Parecia tudo correr na normalidade, até que um desses investigadores reparou nos lados das rodas encontravam-se vários papeis que à primeira vista poderia ser apenas poluição das ruas mas rapidamente se apercebeu que não. Pegou em pelo menos três desses papeis, colocou num saco transparente de transportar provas e chamou um dos agentes. Conseguiu-se ver a preocupação a inundar a cara do agente que se começou a dirigir até nós.

Na nossa proximidade bateu continência e falou.

Polícia: Boa tarde, quem conduzia esta viatura era o senhor certo? Sabe-me dizer que se passou?

Alexandre: Sim, eu tinha acabado de sair daqui devido a um caso de violência doméstica e quando cheguei à esquadra esta rapariga (apontou para mim) ligou para a mãe a pedir que viéssemos devido a uma ameaça que recebeu e viemos o mais depressa que pudemos, quando chegamos apareceu o marido desta senhora(apontou para a Renata) e acabou por tentar matar a rapariga e eu a tentar defender acabei por o matar, depois disso ouvimos um estrondo chegamos cá fora e estava tudo tal como o senhor encontrou.

Polícia: Estou a ver que não temos só um caso, temos vários. Foram encontrados estes papeis junto à viatura, pelo que conseguimos perceber, também o senhor foi alvo de ameaça.

Ele estendeu o saco para o Alexandre e ele ficou em estado choque. Aproximei-me para também eu tentar perceber o que continham os papeis e consegui ler num deles "Agora trata bem porque se não morres". Pela reação do Alexandre ele tinha percebido mas mais uma vez eu não estava a perceber nada do que se estava ali a passar.

Polícia: Sabe a que se referem.

Alexandre: Eu penso que sim.

Vejo outro polícia a vir na nossa direção. Bate também a continência.

Polícia2: Então Alexandre que se passou?

Alexandre: Ossos do Oficio Ricardo.

Polícia2: A situação parece estar mais grave do que pensamos, o comandante acabou de informar que também receberam uma ameaça em teu nome na esquadra, Alexandre neste momento terás de estas em vigia bem como a restante família.

Amor a alta velocidade #Wattys2019Onde histórias criam vida. Descubra agora