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Samuca: E aí, gata? - Falou descendo as escadas e se aproximando de mim.

Gabi: Oh, mas não precisa se aproximar tanto assim...- Falei comendo meu hambúrguer, vendo ele na minha frente e atrás de mim, estava o sofá, me prendendo ali.

Samuca: Sim ou não? Vou te forçar não, só quero uma resposta.

Gabi: Acho melhor não, Samuca...- Murmurei, olhando pra ele.- X9 não tem perdão, em nenhuma favela.

Samuca: Se tu fosse descoberta, eu nunca ia deixar tu se foder...- Falou me olhando também.- Mas beleza, tua decisão é essa!

Gabi: Muito bem...- Murmurei, vendo ele colocar as duas mãos no sofá, se apoiando.

Samuca: E aí? - Falou com o rosto próximo do meu.- Qual a tua de agora?

Olhei pra boca dele que fez um sorriso filho da puta escapar dos lábios dele e ele se aproximou mais, coloquei meu hambúrguer na boca e ele riu, segurando a minha mão e aproximando a boca da minha.

Gabi: Não...- Falei baixo, olhando pro chão e sentir seus lábios encostando nos meus.

Ele me deu um selinho rápido e eu achei que ele iria me forçar, mas se afastou, levantando as mãos em rendição.

Samuca: Vou subir, qualquer coisa tu dessenrola aí...- Falou indo pras escadas.

Revirei os olhos terminando de comer o hambúrguer e tomar coca, o que foi o tempo do Jhon abrir a porta, enquanto colocava a camisa e ajeitava o fuzil nas costas.

Jhon: Tá fazendo o que acordada uma hora dessa? Vai pra cama....- Olhei debochada pra ele.

Gabi: Você falava isso quando eu tinha cinco anos e eu não te obedecia, imagina hoje...- Continuei comendo.

Jhon: Arrumou isso como? Esqueci de te dizer que não tinha comida aí.

Gabi: O Samuca tá aí, me ajudou...- Ele me olhou desconfiado e foi pras escadas.

Terminei de comer e joguei tudo no lixo, indo diretamente pro quarto e fodasse.

Ajeitei a cama e após escovar os dentes no banheiro do corredor, apaguei a luz e fui me deitar, mas quando eu estava me cobrindo, acenderam a luz na minha cara.

Jhon: Boa noite aí...- Revirei os olhos, me cobrindo.

Gabi: Obrigada, Jonas...- Falei olhando pra ele que apagou a luz, fechando a porta.

Fiz careta e me encolhi, sentindo o clima frio, mas a coberta estava quentinha.

Amor bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora