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Uma semana depois.

Gabi 💖

Estava ocorrendo tudo bem, por enquanto. O Bernardo não tinha obrigação alguma ou coisa do tipo comigo, mas ele vivia se preocupando e isso me deixava bem demais!

A gente já tinha saído juntos duas vezes, onde eu fui apresentada por fiel e em uma dessas saídas, acabei conhecendo o Caio, que tinha o vulgo de Patinho.

Tava conversando demais com ele, eu diria até o início de uma amizade, até porque ele era gato, mas eu não podia pegar ninguém do morro.

Eu respeitava isso, era de boas pra mim porque o Peixe pegava umas meninas das festas que ele ia e vivia falando delas pra mim.

Parece aquelas meninas cheias de contatinhos e eu não consigo decorar o nome de um, porque quando eu consigo, ele aparece com outra.

Algumas vezes peguei ele me olhando de cima a baixo e ele nem fez questão de disfarçar, encarou na cara e ainda soltou piadinha.

Eu já sabia o básico sobre ele, coisas necessárias pra uma convivência boa.

Peixe: E aí...- Falou bêbado, entrando no "meu" quarto.

Gabi: Oi, Bernardo...- Falei olhando pro meu celular.

Peixe: Posso dormir aqui? Tô bêbado...- Olhei com deboche pra ele, rindo.

Gabi: Quer que eu te dê banho é? - Ele riu alto e eu neguei com a cabeça.

Peixe: Meu pau tá durão...- Respirei fundo, puxando o braço dele pra fora do meu quarto.

Ele se jogou na cama dele e ficou rindo, entrei no banheiro do quarto dele e liguei a água da banheira, colocando agua fria.

Após encher, tirei as chaves, celular e dinheiro do bolso dele, puxei a bermuda e a blusa, empurrando ele na banheira, o que fez ele me olhar assustado.

Peixe: Que isso? Encosta em mim não...- Falou todo embolado e eu ri.

Gabi: Consegue tomar banho sozinho? - Falei me olhando no espelho.

Ele balançou a cabeça e eu fui no meu quarto, peguei o meu celular e voltei pro quarto, sentando na cama e voltando a jogar.

Percebi que ele tava muito quietinho e eu estranhava, gente bêbada quando tá quieta ou morreu, ou tá bebendo mais.

Ele só podia tá morto ou bebendo a água com sabão.

Mas quando eu entrei no banheiro, ele tava cochilando, eu ri e joguei água na cara dele, que me olhou olhou assustado.

Ele lavou o rosto e eu ajudei ele a sair dali, ele conseguiu colocar uma cueca e bermuda sozinho e eu sentei na cama, vendo ele deitar.

Ele acabou puxando meu braço e eu nem fiz tanta guerra como sempre, pela primeira vez deitei do lado dele e fiquei quietinha.

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Amor bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora