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Acordei em um quarto, eu me assustei e estava toda encolhida na cama, me bateu uma imensa vontade de chorar e eu apenas deixei a lágrimas tentarem curar.

Th: Ih, qual foi? Tá chorando por quê? - Falou saindo da varanda e me dando um susto.

Gabi: Eu odeio você...- Falei entre o choro e ele riu.

Jhon: Qual foi, maluca? - Falou rindo também e eu me assustei, olhando pra trás.

Me levantei, indo pros braços dele e os dois ficaram rindo e eu, não estava entendendo porra nenhuma.

Gabi: Por que você tá aqui? - Olhei pro Jhon.

Jhon: Th é meu irmão também, ele não ia vacilar comigo assim...- Th balançou a cabeça, soltando a fumaça.- A gente só precisava de um bagulho desses pra tu sumir, sem suspeitas.

Gabi: Ele tá ajudando? - Olhei pro Jonas, que concordou.- não confio nele.

Th: Não brinca que eu ligo pro Xavier agora.- Ameaçou e eu mandei dedo.

Gabi: Como tá o Samuel? - Jonas deu os ombros.

Jhon: Tá bem, nem ele pode saber o que tá acontecendo, menor odeia o Th...- Riu novamente.- A gente tá em São Paulo, Paraisópolis.

Gabi: E até quando eu vou ficar aqui? - Eles negaram com a cabeça.

Th: Até o Rato e Xavier morrer, então vai ter um bom tempo aí ainda...- Me sentei na cama.

Jhon: Vou tentar dar um jeito nisso, mas relaxa! A galera daqui é legal.

Gabi: Eu não acredito que eu tô viva...- coloquei a mão no rosto e jonas riu.

Jhon: Vou resolver uma treta aqui, tu vai, Th?

Th: Tô cansadão, vou dormir caraí.- Jonas concordou, abrindo a porta daquele quarto.

Gabi: Até quando vocês vão ficar?

Th: Amanhã de tarde...- Respondeu sentando na outra cama.

Gabi: Obrigada...- Falei sem olhar pra ele.

Th: Tu acha que é fácil assim, né? - Riu debochado e eu olhei sem entender.- Tudo tem um preço, Gabriella.

Gabi: Sabia que você é macho escroto igual todos os outros...- Neguei, com nojo.

Th: Vai lá, inocente...- continuou debochando.

Olhei pra ele, que me olhou de volta e sustentou o olhar, permaneci ali e ele se levantou, vindo na minha direção.

Ele puxou meu braço pra cima e eu levantei, ficando na frente dele.

Th: Tá vendo como tu é uma puta que deve dar pra qualquer um macho? - Falou me olhando.- Só de chegar perto de tu, olha tua cara de desejo.

Gabi: Sou a puta que dar pra qualquer macho, menos pra você..- Sussurei contra a boca dele.

Ele passou a mão no meu pescoço, mas eu sorri falso e empurrei ele. Ele passou a mão por cima da bermuda e eu olhei, vendo o volume que ali se instalava.

Th sorriu debochado e eu percebi que deboche era o dom dele, pois ele não parava de usar comigo! Ele saiu do quarto, passando a mão no pescoço e eu respirei fundo, me jogando na cama.

Amor bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora