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Acordei sozinha e no silêncio, odiava o fato do Th sair sem me falar nada porque eu ficava criando paranóia, mas eu estava oficialmente sozinha em casa e não tinha absolutamente nada pra fazer.

Me sentei na cama, olhando pro meu pé e estava bem melhor, as vezes latejava e eu não conseguia andar direito, mas tá indo aos poucos.

Peguei meu celular e posso dizer até que me surpreendi com um ligação perdida do Jonas e mensagem do tal.

mensagens 📱

Jonas: Aí, quer chegar aqui em casa?

Gabi: Sim, você vem me buscar?

Jonas: Desce o morro, tô aqui na barreira, tá foda subir pela movimentação.

Gabi: Já já eu vou.

mensagens 📱

Passei a mão no rosto e abrir a conversa com o Th, que estava online e a última mensagem tinha sido dele, fiz careta e bloqueie o celular, indo tomar banho.

Me arrumei toda e mandei um áudio pra Th, exalando felicidade em um bom dia, vendo ele responder minutos depois perguntando qual problema eu tinha.

mensagens 📱

Gabi: Você já agradeceu a mulher perfeita que você tem do lado?

Thiago: Perfeita por quê?

Gabi:


Thiago: Aí caralho.
Thiago: Gata pra caralho, filha da puta gostosa.

Gabi: Eu sei 🙅🏻‍♀️

Thiago: Linda pá caraí mané. Feita pá mim, imoral um bagulho desses

mensagens 📱

Sorri e fui comer, tava sentindo saudades do Vinicius até, mas o Th falou que ele não podia ficar aqui porque se acontecesse alguma coisa, ele poderia ser levado facilmente e só eu ficando aqui, teria mais segurança dos meninos lá fora.

Avisei o Th que estava indo pra casa do Jhon e ele mandou um legal pra mim, fica off segundos depois. Peguei minhas coisas e abrir a porta de casa, era totalmente estranho andar por aqui, pois eu ainda não conhecia o Lins direito, mal saia de casa e quando saía, era de carro ou moto com o Th.

Os meninos não me impediram porque acho que eles já sabiam, então eu ajeitei a mochila nas costas e fui andando lentamente.

Olhei pra trás e vi dois meninos, provavelmente meus seguranças já que acho que não me deixariam andar sozinha, mesmo tendo autorização.

passamos por uma rua que tinha pouco movimento e eu escutei uma arma sendo engatilhada, olhei pra trás e um dos meninos segurou meu braço, puxando pra um beco.

Gabi: Me solta...- Tentei puxar e um pegou um raidinho, ficando na entrada do beco.

- O pacote tá com nós, chefe.- Falou no raidinho.

Gabi: Isso é coisa do Th, não é? - Falei tentando puxar o meu braço.

- Fica quieta, porra.- Falou alto, me dando um tapa no rosto.

Fechei os olhos e um medo já começou a bater em mim, meu rosto ardeu e eu não sabia o que fazer, mas tinha certeza que isso não era coisa do Thiago.

Amor bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora