Amor bandido

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Gabriella 💖

Minha cabeça toda girava e meu corpo estava doendo e eu nem entendia mais o que estava acontecendo. Apenas eu abria os olhos e acaba vendo várias pessoas, eu estava com frio, bastante frio.

Eu escutava risada, alguns gemidos e as vezes, uns copos brindando, eu não sabia o que estava acontecendo, só lembro do homem nojento ter colocado alguma coisa na minha boca e em seguida, um pano no meu nariz.

Eu apenas balançava a cabeça e sentia frio, as vezes sentia algo pelo meu corpo mas eu apenas pedia pra ser um pesadelo, mas o meu corpo doía e sentia algo passando pela minha boca.

Escutei um bagulho, muito alto e gritos, fechei os olhos e escutava gritos vindo do meu lado e alguns de outro lado.

"Gabriella, Gabi.... Porra, Gabi..."

Escutava repetidamente essas palavras na minha cabeça e a voz, parecia ser do Jonas, eu imaginava, eu sentia ele me pegando no colo.

Estava tudo escurecendo mais, tudo girou mais, me sentir de cabeça pra baixo em uma roda gigante, sentir uma dor e fim, pra mim tudo tinha acabado ali.

▪▪▪

- Gabriella? - tentei abrir os olhos.- Olha pra mim.

Tentei levantar a mão mas não consegui, doía muito, eu não sentia qualquer parte do meu corpo, eu não me sentia.

Parecia que eu estava presa em um pesadelo, eu não conseguia balançar a cabeça, ou falar, era complicado.

Th: Gabriella, tu vai me deixar maluco...- Minha boca doeu e eu fiz um esforço, senti minha garganta doendo e meus olhos mais ainda, ao entrar em contato com a luz.- Caralho, olha pra mim.

Girei meus olhos e olhei pra ele, ele estava ali sorrindo largamente, me encarando como se estivesse com uma lupa nas mãos, analisando meu rosto.

Th: Consegue falar ou se mexer? - Fiquei quieta, tentando abrir a boca, mas ela doía e eu sentia minha garganta doendo.

Ele me olhou e foi até o bebedouro, pegou água e me ajudou a tomar, eu precisava daquilo, mas ainda sim, minha garganta doía.

Gabi: Eu não sei...- Falei muito baixo e ele se aproximou bem.- Não me deixa sofrer assim, eu não quero ficar aqui...

Th: Eu te tiro do hospital, é isso que tu quer? A gente vai pra casa, eu cuido de você, sei fazer cafuné e fritar ovo.

Gabi: Não, eu...eu quero morrer...- Sussurei, fechando os olhos e sentindo ele apertar a minha mão.- Está doendo muito, me tira essa dor, por favor...