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1 mês depois...

Gabi 💖

Era mais um dia comum, pós baile. Dessa vez eu nem estava com tanta dor de cabeça, por ter enchido a cara, porque eu peguei leve na bebida e foquei em pegar gente.

Já faz um mês que eu me mudei pra casa do Th, não temos lá a melhor relação do mundo, mas não é a pior também. Depende muito do nosso humor, as vezes quando ele tá legal, eu tô chata e ao contrário.

Porém, bom mesmo é nos dias em que ele esta legal e eu também, que curtimos muito.

O lance de ficar com outras pessoas, vem dando certo. O que eu acho engraçado é que, o Th já falou pra mim e disse " peguei a nega mais gostosa e mermo assim, ela não faz como tu." engraçado ele, né?

Mas é muito bom quando deixamos tudo de lado pra transar, em qualquer lugar que seja. Em casa, ou numa festa lotada, é sempre muito bom!

Eu perturbava demais a mente dele pra poder procurar trabalho ou um curso, mas ele sempre negava e as vezes nem me respondia. Eu sabia também que não podia ficar saindo aqui, porque só de chegar nesse morro, causei muita confusão.

Rato quis matar o Th e eu nem sabia o que fazer. Mas aos poucos fui entendendo, porque eu achava que eu iria ficar no chapadão mesmo, mas chegando aqui, descobrir que o Rato, antes de descobrir da traição do Th, tinha dado um morro pra ele, que ambos tinham conquistado e o poder ficou pro Th.

Aí eu até parei e pensei em como as pessoas são sujas né? Tipo, pelo que Jhon me falou e até mesmo, o próprio Th me disse também, foi que o Rato nunca fez nada pra ele, mas ele queria crescer mais.

Daí eu fico pensando, a pessoa que te ajuda a subir, é a mesma que tu fode com ela.

Sei que não tem nada a ver e eu deveria estar agradecendo o Th por tudo isso, mas eu acho uma filha da putagem do caralho, tu querer ir contra uma pessoa que te ajudou no começo, só porque tu quer crescer.

Mas né, isso não era do meu interesse pra eu ficar debatendo comigo mesma.

Levantei e fui pro banheiro, escovei meus dentes e abrir a porta do quarto, descendo as escadas e vendo Th na cozinha.

Cocei os olhos e fui direto pra geladeira, colocando pão de caixa e presunto na mesa, vendo ele me olhar e eu parei no tempo, olhando pra ele.

Th: Que foi? - Falou passando a mão no cabelo, enquanto segurava o pão com a outra.

Gabi: Você que tava me olhando, bom dia.- Balancei a cabeça, pegando a faca.

Th: Tem um chupão no teu pescoço...- Eu passei a mão e balancei a cabeça.

Gabi: Você já viu a suas costas? - Fiz cara de deboche, apontando a faca pra ele que riu.- Tá com ciúmes?

Th: Tô e tu? - Revirei os olhos.

Gabi: Tô não...- Dei os ombros e ele riu.- Um pouco, talvez.

Th: Nós vai ficar em casa hoje, talvez tenha invasão e melhor não arriscar.- Falou passando do meu lado.

A gente só saia juntos, pra todo lugar. Eu não podia sair nem com vapor direito porque era perigoso também, então seja de baile, ao mercado, saia com Th.

Gabi: Cadê o Vini? - Falei colocando meus pães na sanduicheira.

Th: Tá na escola, hoje é segunda...- Olhei pro relógio.

Bocejei e ele me olhou, cruzando os braços. Olhei pra ele rindo e ele se aproximou, me puxando. Th segurou minha cintura e eu coloquei as mãos no pescoço dele, ele levantou a cabeça e logo baixou, me colocando em cima do balcão e ficando no meio das minhas pernas.

Ele encarou minha boca e me beijou, passando a mão pela minha coxa e apertando. Mas aquilo não durou muito tempo, meu sanduíche ficou pronto e eu dispensei ele.

Amor bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora