Amor bandido

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Gabriella 💖

Th me colocou no sofá de casa e eu agradeci, vendo o Vinicius sentar do meu lado e falar baixinho, só pra mim.

Vini: Por que ela não é a minha mãe? - Olhei pra ele, sem entender. Mas percebi que o Th tinha escutado.

Th: Se tu falar mais uma vez nesse bagulho tu vai ficar trancado naquela porra de quarto, Vinicius! - Gritou.- Quem te criou foi eu, porra.

Gabi: Para de gritar com ele, caralho Th.- Me intrometi.- Vinícius é uma criança, porra! Tu foi um homem do caralho por tudo que fez por ele, mas entende que a gente sente falta, independe se a pessoa foi boa ou ruim. Ainda mais pra ele, que é uma criança e acaba ainda não entendendo tudo muito bem.

Th: Não se mete nesse bagulho, Gabriella.

Gabi: Alguma vez você já sentou com ele pra explicar tudo o que aconteceu? Já olhou nos olhos dele e falou o que ela fez com ele? Você nunca falou, você ao menos brinca com o seu filho, como você quer que ele não sinta saudades de uma mulher que mesmo sendo uma filha da puta com você, foi uma mãe de verdade pra ele?

Th: Eu não brinco com ele porque eu não tenho tempo, caralho...- Gritou, me olhando mais puto ainda.

Gabi; Você não tem tempo pro seu filho por quê? Está ocupado comendo mulheres? Usando drogas, ou saindo pra rolê com seus amigos? É seu filho, como você não tem tempo pra ele?

Th: Porque eu sempre tô trabalhando pra dar o melhor pra ele, cala a porta da boca, Gabriella...- Olhei pro Vinicius, que tava de cabeça baixa.

Gabi: Olha pra ele, Th...- Falei baixo...- Quantas vezes você já disse que amava ele? Ou chamou ele pra pelo menos, assistir um filme com você? Quantas horas do seu dia você tira pra ficar com seu filho? O seu filho, a única coisa que te sobrou, a única pessoa que sempre ficou com você, me diz quanto de atenção você já deu a ele?

Th me olhou e veio pra minha frente apontando o dedo na minha cara, olhei pra ele e ele evitou olhar pros meus olhos.

Th: Não se mete no bagulho, não é do teu interesse, se ligou? O que eu faço ou deixo de fazer, tá na minhas costas...- bati no dedo dele, virando a cara.

Olhei pro Vinícius e trouxe ele pro meu colo, fazendo cafuné no cabelo dele e ele estava chorando. Th olhou aquilo e deu as costas, saindo de casa ajeitando o fuzil nas costas e eu respirei fundo, passando o dedo na lágrima que caia dele.