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Chegamos nós três em casa e os dois homenzinhos tava calados, mas foi só a gente atravessar a porta que o Vinícius abriu a boca.

Vini: Pai, vamos jogar aquele joguinho de tiro? Por favor...- Falou manhoso e eu sorri, me deitando no sofá, enquanto o Thiago olhou pro relógio.

Th: Pô, filho...- Passou a mão no cabelo.- Preciso ir resolver um problema aí, cara.

Vinícius: Tá bom então...- Falou colocando as mãos no bolso.

Olhei pro Th que não me olhou, continuou olhando pro Vinícius e respirou fundo.

Th: Mas é bagulho rapidão, otário. Tu quer ir comigo? Aí na volta nós vai jogar aí.

Vini: Eu posso? - Falou animado e eu sorri pra eles.

Th: Coloca lá uma bermuda mais leve pra tu ir, vou te esperar aqui, menor.- Falou passando pelo Vini que correu pras escadas.

Gabi: Vai pra biqueira? - Ele sentou do meu lado.

Th: É pô, resolver um bagulho da carga e de uma confusão que tá tendo aí. Tu tá melhor?

Gabi: Tô sim, apenas energia ruim.- Falei sem olhar pra ele, de olhos fechados e deitada com a cabeça no sofá.- E você?

Th: Num tava mal pra tá melhor...- Falou em tom de deboche e eu nem abrir os olhos ou me mexi.

Th riu e passou a mão na minha coxa, apertando ela. Escutei passos e logo sinto um beijo molhado na minha bochecha.

Vini: Tchau, bibi. Qualquer coisa liga, tá bom? - Eu sorri pra ele, abrindo os olhos.

Gabi: Tá bom, cuidado! - Passei a mão no cabelo dele.

Ele sorriu e eu olhei pro Th que já tava parado no porta, com o celular nas mãos, cruzei os braços e me encolhi, vendo ele saindo e em seguida o Vini.

Me levantei do sofá, arrastando nas coisas e fui subindo as escadas. Deitei na cama e fiquei pensando no ocorrido de hoje, até dormir.

Amor bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora