Amor bandido

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Acordei escutando gritos no andar debaixo e de cara, já sentir uma dor de cabeça chatinha. Me levantei e fui no banheiro, fiz minhas necessidades e após lavar o rosto e escovar os dentes, saí do quarto, descendo as escadas e vendo duas crianças jogando e o Th olhando pro celular.

Sorri fraco e após descer todos os degraus, Th virou pra trás, me olhando.

Gabi: E aí...- Murmurei, vendo ele me puxar pro colo dele.

Th: Ele vai dormir aqui...- Sorriu fraco e eu olhei pra ele.- E aí, tá melhor enjoada?

Gabi: Tô sim, gatinho...- Ele segurou meu rosto, me trazendo pra perto e me beijando.

Fiz carinho na mão dele e a gente se separou do beijo com duas crianças gritando, após o final de uma partida de futebol.

Vini: Eu ganhei...- Falou comemorando animado e eu sorri.

Diego mandou língua pra ele e eu gargalhei, vendo eles me olharem e logo voltar atenção pro jogo.

Gabi: Ele é a sua cara, amor...- Falei olhando pra ele tentando mexer nos controles do Vinicius e não tive resposta do Th.

Olhei pra ele e percebi que ele me olhava calado, apenas me encarando firmemente e eu olhei pra ele também.

Th: Também acho.- Respondeu um tempo depois.

Gabi: Por que você ficou me olhando? - Falei olhando pra ele.

Th: Porque tu é gatinha pra caralho.- Colocou meu cabelo pra trás.- Linda pra porra.

Gabi: Queria passar o almoço com você amanhã, Vinicius vai está na escola então seria só nos dois...- Falei abraçando o pescoço dele.

Th: Eu vou pra uma missão amanhã.- Cortou minha onda.- só volto no domingo.

Gabi: 5 dias fora? - Eu desviei o olhar dele.

Th: É, mas no domingo nós vai jantar fora, se eu não tiver cansado.- abri a boca mas logo calei, sorrindo falsa.- Vinícius vai tá em outro lugar aí, não se preocupa com ele que ele vai tá seguro.

Gabi: Ah, tudo bem...- Sorri falsa, saindo do colo dele.

Ele ficou me encarando e eu me arrastei pro outro lado do sofá, eu me deitei e me encolhi, enquanto via os meninos super centrados no jogo. Th me olhou por alguns segundos mas nem durou muito, pois voltou a olhar pro celular que deveria ser muito mais importante, que qualquer coisa.