Amor bandido

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Gabi 💖

Alguns minutos depois, eu tava super amiguinha das meninas e logo uns caras chegaram, fazendo amizade comigo também.

O Flávio era bonitinho e bem legalzinho, até agora o mais legal comigo, porém tinha percebido os olhares da Thayná pra gente.

Ele estava sentado no meu colo porque não tinha mais lugar no sofázinho e eu tava conversando e rindo com ele.

Gabi: Peguei mal com a Thayná? - Olhei pra ela, que riu, negando com a cabeça e me olhando.

Flávio: Quando duas pessoas querem ficar juntas, elas ficam, sem barreiras e enfrentando as dificuldades. Mas quando só um lado quer, não dá né?

Gabi: Você é qual lado?

Flávio: O lado que já falou que era apaixonado pra caralho por a menina a ponto de largar várias coisas pra ficar com ela e recebeu um não, bem forte...- Balançou a cabeça.- E ela é o lado de quem perde e só da valor quando percebe que o otário não vai mais ficar ali no pé.

Gabi: Mas após, vocês ainda são amigos? - Ele concordou com a cabeça.

Flávio: Colegas...- Corrigiu e eu fiz careta, olhando pros lados.- Quer whisky?

Balancei a cabeça e ele se levantou, indo até o balde de bebidas. Ajeitei minha saia e ele estendeu a mão, olhei sugestiva pra ele que me olhou de canto, jogando a cabeça.

Segurei a mão dele e me levantei pelo impulso, vendo ele me afastar dali, me entregando um copo.

Agradeci a ele e a gente encostou na grade, já que tínhamos subido pro camarote e tinha poucos além de nós e eu nem sabia onde o Th estava.

Tava olhando pelas pessoas dali, até sentir uma mão na minha saia, puxando ela pra baixo, olhei pra trás e era o Flávio, com um copo nas mão e com a outra, ajeitando minha saia.

Flávio: Tinha uns machos ali atrás falando que tavam quase vendo tua calcinha...- Olhei pra trás indiretamente e só vi dois homens de costas pra mim, conversando.

Um virou e levantou um copo, me olhando. Fiz cara de nojo e olhei pro Flávio, que se aproximou, cheirando meu pescoço.

Ele nem de perto tinha a pegada que eu esperava ou, queria pra minha vida, ou melhor, pra essa noite.

Não era uma pegada do caralho, era uma pegada do caralhinho. Mas dava pra aproveitar, passei a mão pela cintura dele e ele segurou meu rosto, me beijando.

Ele poderia até não ter a melhor pegada do mundo, mas só pelo fato dele ter segurado meu rosto no beijo, aumentou 20% do meu conceito.