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Porque eu te amo e amo o Tom, por isso viemos parar aqui, não é mesmo?
Será 95% de chance de você se apa...
Eu remexo de um lado para o outro na cama, sentindo um grande desconforto e uma sensação estranha de ter esquecido algo, mas ignoro e volto a dormir.
Porém, não demorou muito para a tia May me gritar da sala, fazendo eu jogar a coberta e sair furioso até a porta.
- Tia MAY!! Eu disse que queria dormir até mais... tarde.- eu paraliso, como uma estátua assim que vejo May no sofá tomando café com alguém, que estava de costas.
Esse alguém vira lentamente para mim e sorri. Rapidamente eu entro desesperado para o quarto.
Argh merda, eu esqueci da s/n.
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- Não, droga! Droga! Merda... - eu corro até o grada roupas, revirando ele completamente até achar uma blusa descente, enquanto eu já tirava a que eu estava usando. - Merda, merda...
A porta abre de repente e eu dou um pulo para trás, juntamente com um grito de exclamação.
- Que tanto de merda é... essa. - A s/n parou de repente na porta e me analisa. - Woal, o que você tanto faz pra ficar assim? - ela sorri me olhando de cima à baixo. - Deve te deixar bem ocupado, porque não sobra tempo para ficar comigo. - ela faz bico debochando.
- O-o quê? Não, deixa eu explicar! O meu despertador não tocou e eu...
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- Peter, já é a quinta vez só nesse mês que você faz isso. - ela me interrompe, tentando manter a paciência com uma voz suave e culposa.
- Tecnicamente, esse mês foram quarto. A primeira vez foi mês passado, então não se enquadra nesse mês...- eu falo baixinho, mas ela escuta.
- Você é inacreditável. - ela revira os olhos e se vira para sair.
- Espera aí! - eu corro para a porta, ficando na frente, não deixando ela sair. - Me desculpa, eu realmente errei. Me perdoa. - Eu vou para abraça-la, mas ela se esquiva rapidamente. - O-que foi?
- Você tá ficando louco? Não vou te abraçar. - ela sorri de nervosa e olha para os lados.
- Ué, p-por quê? Namorados não se abraçam? - eu pergunto confuso.
- Peter, você está... seminu. - ela coloca as mãos no bolso da calça e abaixa a cabeça.
- E daí? - questiono, ainda não entendendo.
- Você sabe... A Tia May está em casa hoje. - ela se aproxima de mim sorrindo - E vai ser difícil eu me controlar se você me der brecha. - ela sussurra no meu ouvido, me fazendo arrepiar.
- E-eu posso correr esse risco... - eu falo meio desnorteado e ela se afasta sorrindo.
- Hoje não, bae. Vamos quitar sua dívida primeiro. - Ela sorri vitoriosa e sai do quarto, me deixando sozinho e paralisado.
