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Porque eu te amo e amo o Tom, por isso viemos parar aqui, não é mesmo?
Será 95% de chance de você se apa...
Mesmo depois de tanto trabalhar, ainda não conseguia ocupar minha mente. Eu estava inquieta e um pouco frustrada. Sinto uma mão tocar meu ombro e olho na direção da pessoa.
- Nossa, você está tensa. - minha amiga diz ao pegar no meu trapézio muscular. - Sai daí e vai pegar um ar, sua louca.
- Não, eu estou bem. - insisto em não querer sair dalí, mas ela pega em meu braço, me tirando da cadeira e me empurrando para fora da sala.
- Você está trabalhando feito uma maluca. Tome um café, sente e descanse. Só volte daqui à 30 minutos. - ela fecha a porta, me deixando do lado de fora.
Eu não queria ficar sozinha com meus pensamentos. Eles me assustam.
Como minha amiga, e minha chefe, eu tento fazer o que ela pede. Não é fácil, mas fora aquilo e trabalhar, não havia mais nada que se podia fazer naquela empresa.
Eu encosto em umas barras de madeira falsa que continham antes da janela, e fico vendo a vista para o jardim. Eu bebericava meu café, tentando não pensar em nada que me deixasse mais tensa.
A brisa que vinha da janela, ao menos era refrescante. Sinto a aproximação de alguém, mas decido ignorar e continuo com meus olhos fixos no jardim.
- Essa vista te impressiona? - assim que escuto a voz masculina, eu me viro para encarar o dono da voz. Tom estava encostado na barra, me olhando e esperando uma resposta.
- Não muito, mas é o que temos para hoje, né. - eu olho para o copo em minhas mãos.
- Abriu um novo jardim Botânico aqui perto. Podemos ir juntos. - ele convida. - Ah, mas só se você quiser, é claro.
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Eu sorrio de sua atitude sem jeito, mas direta, ainda olhando para o pequeno jardim e nego com a cabeça.
- Eu iria gostar, mas tenho que trabalhar.
- Sim, claro. Eu super entendo. - ele sorri - Nós podemos ir na outra semana, ou amanhã. Só se você não tiver nada para fazer também. - ele olha para os lados e suspira. - Você... você escolhe. - ele passa a mão por sua nuca.
- Você vai fazer algo depois do trabalho? - eu pergunto e ele olha para mim com uma expressão engraçada.
- Huh? Ah, não. Não vou fazer nada.
- Então nós poderíamos ir, se você quiser. - dou por ombros.
- Nossa, perfeito. Digo... ótimo, excelente. Tudo bem. - ele se atrapalha novamente.
- Nos encontramos aqui daqui à 2 horas?
- Sim! isso... daqui à 2 horas então!
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